O ILUSTRADOR
Quem deambule a
penantes pelas ruelas, avenidas e jardins de Abrantes fácilmente se aperceberá que o vandalismo faz parte integrante
dos parâmeros normais e da kultura onde impera o instinto tuga.
Não há parede branca ou placa de sinalização que não mostre
a marca dos iluminados que descaracterizam o património público pago com os nossos impostos.
Discordar não nos dá o direito de garatujar, sujar, partir, destruir, escavacar... muito menos os bens que são de todos!
Ressalvando o facto de não estar referenciada a povoação
das Arreciadas sobranceira ao palácio das injustiças, vulgo tribunal, no
aparelhómetro recentemente colocado no jardim
do Alto do Santo António, não se
percebe muito bem qual a indisposição que poderá induzir nos ilustres passantes para ter merecido um tratamento deste calibre...
Sendo uma mais-valia para os leigos na panorâmica envolvente, o
local onde esta mesa foi plantada é recatado da fluidez pedonal.
Foi alvitrada a hipótese de algum cromo com os apêndices banhados
em álcool ou análogo psicoactivo estupidificante ter assentado os digníssimos acéns sobre tampo
do artefacto, causando tais danos, mas analisando a férrea estrutura de todos os ângulos, apercebemo-nos que a robustez do bicho vai muito além do razoável estando concebida a modos que a suportar as agruras de certos humanos que têm desempenhos algo inferiores
aos seus irmãos, segundo a irmandade de São Francisco de
Assis...
O morcego?
O
orangotango?
O
rinoceronte?
O
crocodilo com as suas habilidades?
O
mocho?
O
boi?
A
besta?
Só o homem!
Estas práticas auto-segregacionistas ilustram bem a proliferação de uma subespécie humana
que não é digna de “O” grande nem muito menos de se misturar com a sociedade que
se pretende democrática, racional e minimamente civilizada.
3 comentários:
Cidadão:
Os parasitas nem só vivem dos organismos onde se alojam e nos quais se sustentam, como também os contaminam e os destroem.
Com o ser humano acontece exactamente o mesmo fenómeno.
Caro Joaquim:
Temos os ectoparasitas, os hemoparasitas e os endoparasitas.
Os primeiros entretêm-se a destruir a derme do seu hospedeiro, os segundos são uns oportunistas que se sustentam nas economias do hospedeiro e os terceiros vivem enraizados no organismo do hospedeiro.
Há uns parasitas que apenas sobrevivem à pála do hospedeiro e em falta deste, não sabem para onde se hão-de virar enquanto que outros parasitam o hospedeiro que tiverem mais a jeito.
Blá, blá, blá, blá!
O que eles têm em comum é que todos estão vocacionados para chupar o sangue da manada!
Boa deixa!
Bom dia Cidadão abt:
Quem deambule a penantes pelas ruelas, avenidas e jardins de Abrantes fácilmente se aperceberá que o vandalismo faz parte integrante dos parâmeros normais e da kultura onde impera o instinto tuga. Não há parede branca ou placa de sinalização que não mostre a marca dos iluminados que descaracterizam o património público pago com os nossos impostos.
Discordar não nos dá o direito de garatujar, sujar, partir, destruir, escavacar... muito menos os bens que são de todos!
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Ora bem, aqui está um post que no meu ver, resumido como se vê fala de muito que por cá se vê mas, também se pode referenciar a outra face que todos nós conhecemos que é a do deixa andar.
Referenciando-me ao post em si, muito vandalismo eu posso dizer ter já assistido e, nos momentos do dito ao chamar a autoridade para que ponha cobro a tais situações simplesmente ela não actua cuja razão desconheço.
Será medo, ou será a ordem do faz de conta?
Quanto a isto muito se pode dizer mas, os factos existem onde nada é feito para que algo possa mudar.
Quanto a dita camada selvagem que actua pela calada da noite nestas deambulações sem destino, chamo a eles os futuristas do belo país em que nos encontramos.
Por cá então é aquilo a que se pode chamar de porca miséria, uma futura geração rasca ou arrasca?
Desse o nome que se quiser dar mas o que é certo é que aquilo que se vê é simplesmente o caminhar para uma sociedade de mentes cada vez mais atrofiadas por vários condimentos de laboratório artesanal onde o cérebro nada controla.
O outro lado da coisa, pode-se também ver a olho nu que a incúria e o deixa andar já à muito que por cá existe e, olhe-se bem para muitos locais toda a forma em que se deixa ao abandono ruas, paredes, sarjetas, jardins, calçadas de passeios etc., etc. para logo se ter um retrato triste daquilo que por aí existe e onde nós tanto pagamos para tal e o resultado é o que se vê.
Não se arranje desculpas em ser só vandalismo porque as coisas estão à vista de toda a gente onde por mais que se batalhe nesta onda do faz de conta os resultados é aquilo que se vê.
E agora fica no ar duas coisas:
Vandalismo sim.
Deixa andar é o mesmo.
Qual deles o pior?..
Cabe ao bom apreciador fazer a escolha.
Saúde e força na tecla.
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