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Este militante anti-cinzentista adverte que o blogue poderá conter textos ou imagens socialmente chocantes, pelo que a sua execução incomodará algumas mentalidades mais conservadoras ou sensíveis, não pretendendo pactuar com o padronizado, correndo o risco de se tornar de difícil assimilação e aceitação para alguns leitores! Se isso ocorrer, então estará a alcançar os objectivos pretendidos, agitando consciências acomodadas, automatizadas, padronizadas, politicamente correctas, adormecidas... ou espartilhadas por fórmulas e preconceitos. Embora parte dos seus artigos se possam "condimentar" com alguma "gíria", não confundirá "liberdade de expressão" com libertinagem de expressão, considerando que "a nossa liberdade termina onde começa a liberdade dos outros"(K.Marx). Apresentará o conteúdo dos seus posts de modo satírico, irónico, sarcástico, dinâmico, algo corrosivo, ou profundo e reflexivo, pausado, daí o insistente uso de reticências, para que no termo das suas incursões, os ciberleitores olhem o mundo de uma maneira um pouco diferente... e tendam a "deixá-lo um bocadinho melhor do que o encontraram" (B.Powell). Na coluna à esquerda, o ciberleitor encontrará uma lista de interessantes sítios a consultar, abrangendo distintas correntes político-partidárias ou sociais, que não significará a conotação ou a "rotulagem" do Cidadão abt com alguma dessas correntes... mas tão só a abertura e o consequente o enriquecimento resultantes da análise aos diferentes ideais e correntes de opinião, porquanto os mesmos abordam temas pertinentes, actuais, válidos e úteis, dando especial primazia aos "nossos" blogues autóctones... Uma acutilância aqui, uma ironia ali, uma dica do além... Assim se vai construindo este blogue... Ligue o som e... Boas leituras.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

CARWASHING



CARWASHING

Basta que chova um pouquito para que se acumulem quilolitros de águas pluviais nas artérias confluentes à Rotunda do Lagar de Alferrarede posto o facto das sarjetas aí plantadas serem incapazes de satisfazer o atempado escoamento das enxurradas arruaceiras... criando inéditas passadeiras submersíveis para os peões!
Considerando as louváveis alavancagens municipais dirigidas ao empreendedorismo feminino, compreende-se que as empresárias abrantinas molhem seus lindos platinados e empenem os discos dos travões de suas submersíveis máquinas aglutinadoras de distâncias percorridas saindo-se sortudas se dali emergirem com o bloco do motor intacto!
Viatura praticando carwashing.
Como o suporeis, caros cibernautas, de platinados húmidos e discos empenados, não há maré-alta que pare as abrantinas empreendedoras, salvo se lhes encharcarem a centralina caso em que os prontificados machos latinos de branca peúga molhada safarão as malfadadas de quão vexatória situação!
Estas marotas molharam as calças cá da  cidadania!
Para evitar tais desaforos sugere-se que antes de construir a rotunda do Ôlho de Boi, a atenta autarca ordene a transfência da greta mourisca para a lagareira circunferência que recolhe as escorreitas águas da Avenida da Europa, Avenida D.João I e Avenida D.Manuel I.
“-Mas... Que cena é essa da greta mourisca?”
Questionarão os cibernautas mais afoitos...
Podereis achar a quão famosa greta mourisca no nortenho acesso à ponte que une as margens do Tejo entre as freguesias de MouriscasAlvega!
A greta mourisca.
Como vos certificareis, trata-se de uma greta de todo o tamanho onde por lá cabem vossos pneus, vossas jantes, vossos tampões, vossos pipos e tudo o resto que possais imaginar e também por ela se escoaria todo o bagaço dum lagar com os capachos incluidos!
Resolução imediata para a problemática da greta:
“Já foi instalada sinalização indicando a proximidade da "depressão" e a limitar a velocidade máxima (50 km/h) na proximidade da junta danificada. Não é, para já, possível adiantar a data da intervenção. Decorrem os procedimentos administrativos inerentes ao processo. Desde que a ponte foi construída (final da década de 80), a Câmara tem assumido a sua responsabilidade na manutenção do tabuleiro. Atendendo à alteração do uso (passou a ser uma via estruturante no acesso à A23), têm sido feitas diligências no sentido de transferir a responsabilidade e gestão para a entidade gestora das infra-estruturas rodoviárias de carácter supra-municipal, como já acontece com as vias de acesso à ponte.
Câmara Municipal de Abrantes, 3 de Outubro de 2011