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Este militante anti-cinzentista adverte que o blogue poderá conter textos ou imagens socialmente chocantes, pelo que a sua execução incomodará algumas mentalidades mais conservadoras ou sensíveis, não pretendendo pactuar com o padronizado, correndo o risco de se tornar de difícil assimilação e aceitação para alguns leitores! Se isso ocorrer, então estará a alcançar os objectivos pretendidos, agitando consciências acomodadas, automatizadas, padronizadas, politicamente correctas, adormecidas... ou espartilhadas por fórmulas e preconceitos. Embora parte dos seus artigos se possam "condimentar" com alguma "gíria", não confundirá "liberdade de expressão" com libertinagem de expressão, considerando que "a nossa liberdade termina onde começa a liberdade dos outros"(K.Marx). Apresentará o conteúdo dos seus posts de modo satírico, irónico, sarcástico, dinâmico, algo corrosivo, ou profundo e reflexivo, pausado, daí o insistente uso de reticências, para que no termo das suas incursões, os ciberleitores olhem o mundo de uma maneira um pouco diferente... e tendam a "deixá-lo um bocadinho melhor do que o encontraram" (B.Powell). Na coluna à esquerda, o ciberleitor encontrará uma lista de interessantes sítios a consultar, abrangendo distintas correntes político-partidárias ou sociais, que não significará a conotação ou a "rotulagem" do Cidadão abt com alguma dessas correntes... mas tão só a abertura e o consequente o enriquecimento resultantes da análise aos diferentes ideais e correntes de opinião, porquanto os mesmos abordam temas pertinentes, actuais, válidos e úteis, dando especial primazia aos "nossos" blogues autóctones... Uma acutilância aqui, uma ironia ali, uma dica do além... Assim se vai construindo este blogue... Ligue o som e... Boas leituras.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

O ILUSTRADOR



O ILUSTRADOR


 Quem deambule a penantes pelas ruelas, avenidas e jardins de Abrantes fácilmente se aperceberá que o vandalismo faz parte integrante dos parâmeros normais e da kultura onde impera o instinto tuga.
Não há parede branca ou placa de sinalização que não mostre a marca dos iluminados que descaracterizam o património público pago com os nossos impostos.
Discordar não nos dá o direito de garatujar, sujar, partir, destruir, escavacar... muito menos os bens que são de todos!
Ressalvando o facto de não estar referenciada a povoação das Arreciadas sobranceira ao palácio das injustiças, vulgo tribunal, no aparelhómetro recentemente colocado no jardim do Alto do Santo António, não se percebe muito bem qual a indisposição que poderá induzir nos ilustres passantes para ter merecido um tratamento deste calibre...
Sendo uma mais-valia para os leigos na panorâmica envolvente, o local onde esta mesa foi plantada é recatado da fluidez pedonal.
Foi alvitrada a hipótese de algum cromo com os apêndices banhados em álcool ou análogo psicoactivo estupidificante ter assentado os digníssimos acéns sobre tampo do artefacto, causando tais danos, mas analisando a férrea estrutura de todos os ângulos, apercebemo-nos que a robustez do bicho vai muito além do razoável estando concebida a modos que a suportar as agruras de certos humanos que têm desempenhos algo inferiores aos seus irmãos, segundo a irmandade de São Francisco de Assis...
De inteligência superior só ali sendo efectuada uma qualquer alavancagem é que quebraria metade da superfície acrílica desconcebida à prova de bala.
Ora digam qual o ser que à face da Terra estará dotado do discernimento suficiente para introduzir por’li um pé de cabra, chave de fendas ou instrumento afim?
O morcego?
O orangotango?
O rinoceronte?
O crocodilo com as suas habilidades?
O mocho?
O boi?
A besta?



Só o homem!
Estas práticas auto-segregacionistas ilustram bem a proliferação de uma subespécie humana que não é digna de “O” grande nem muito menos de se misturar com a sociedade que se pretende democrática, racional e minimamente civilizada.