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Este militante anti-cinzentista adverte que o blogue poderá conter textos ou imagens socialmente chocantes, pelo que a sua execução incomodará algumas mentalidades mais conservadoras ou sensíveis, não pretendendo pactuar com o padronizado, correndo o risco de se tornar de difícil assimilação e aceitação para alguns leitores! Se isso ocorrer, então estará a alcançar os objectivos pretendidos, agitando consciências acomodadas, automatizadas, padronizadas, politicamente correctas, adormecidas... ou espartilhadas por fórmulas e preconceitos. Embora parte dos seus artigos se possam "condimentar" com alguma "gíria", não confundirá "liberdade de expressão" com libertinagem de expressão, considerando que "a nossa liberdade termina onde começa a liberdade dos outros"(K.Marx). Apresentará o conteúdo dos seus posts de modo satírico, irónico, sarcástico, dinâmico, algo corrosivo, ou profundo e reflexivo, pausado, daí o insistente uso de reticências, para que no termo das suas incursões, os ciberleitores olhem o mundo de uma maneira um pouco diferente... e tendam a "deixá-lo um bocadinho melhor do que o encontraram" (B.Powell). Na coluna à esquerda, o ciberleitor encontrará uma lista de interessantes sítios a consultar, abrangendo distintas correntes político-partidárias ou sociais, que não significará a conotação ou a "rotulagem" do Cidadão abt com alguma dessas correntes... mas tão só a abertura e o consequente o enriquecimento resultantes da análise aos diferentes ideais e correntes de opinião, porquanto os mesmos abordam temas pertinentes, actuais, válidos e úteis, dando especial primazia aos "nossos" blogues autóctones... Uma acutilância aqui, uma ironia ali, uma dica do além... Assim se vai construindo este blogue... Ligue o som e... Boas leituras.

sábado, 29 de outubro de 2011

INTERKULTURAL


INTERKULTURAL

Uma inovadora tríade fez-se anunciar nos reinantes salões de Tubucci, constituída pela pequena Matri Harka que crescendo a olhos vistos, uniu seus esforços a uma mediadora municipal de minorias seleccionada para representar a comunidade gitana do burgo junto da edilidade tubuca.
Objectivo número um: “Construir uma ponte”!
Um tabuleiro de diálogo intercultural assente sobre fundações de responsabilização, com o objectivo primeiro de unir as margens entre a plebe tubuca e a sua minoria étnica!
O outro objectivo: “Promover a comunicação entre esta minoria e os habitantes que residem nas zonas envolventes, com vista à prevenção e gestão de conflitos”.
Imagem gentilmente sacada do site cm.abrantes
Ora bem, segundo ditam as regras, os gitanos sempre se entenderam com as populações envolventes, os apelidados “zinhos”, relegando os conflitos para áreas mais alargadas... Trocando por miúdos... este propósito consistirá em fazer com que a vizinhança se dê lindamente com a minoria étnica anuindo a que esta possa... imaginemos... por exemplo construir um templo para prática do culto Pastoral Gitano na zona envolvente!
Como sabereis caros ciberleitores, a plebe tubuca cada vez mais se recolhe na carapaça, não aceitando de bom grado o offshore cultural da minoria étnica que tem direito a partilhar dos mesmos espaços e cada vez mais se sente ostracizada pela incompreensível sociedade civil onde se tenta integrar.
Os ignóbeis paisanos têm obrigação de aceitar os propósitos da minoria Sinto que a todo o custo ambiciona incluir-se na vida urbana, interiorizando de uma vez  por todas que à semelhança dos cidadãos com mobilidade reduzida e cidadãs em fase de gestação embrionária superior a cinco minutos, também em Tubucci os gipsy's gozam de semelhantes benesses de discriminação positiva, nomeadamente o direito de imediata prioridade nas filas de espera das superfícies comerciais, instituições bancárias, farmácias, serviços de saúde e repartições públicas, dispensando a exibição de senha por mor de não saberem ler nem escrever, em que os funcionários receptores se deverão pautar pelos bons princípios de gestão e atendimento, evitando ferir susceptibilidades à minoria em detrimento dos conflitos de superior complexidade, não interferindo com a frágil sensibilidade destas gentes que a todo o instante tendem a cres.ser para os paisanos.
Na formação dos vigilantes deverá ser incrementado o conceito de menor idade gitana fácilmente detectável pelas expressões verbais e faciais evidenciadas, dispensando a constrangedora solicitação do documento de identificação pessoal, usando de bom senso e urbanidade, instruindo os bófias privados que de antemão saibam descodificar pelo linguarejar quando é que impelido pela gulodice, o garoto ingere uma guloseima rejeitando o respectivo invólucro que colocará devidamente arrumado no lugar de onde o retirou.
Nessas ocasiões a expressão do género "cantilena" vulgarmente percepcionável pelos fardetas será:
“vátimóora daquipá, senã furitúsólhis e xãmumêpá”
Coisas de miúdos!
Não saindo da área de estacionamento das superfícies comerciais, é nesses espaços que a minoria étnica faz questão em zelar pela segurança dos bens alheios verificando discretamente as pegas das portas das viaturas dos incautos hiper-fregueses, evitando perturbar as almas daqueles que vão esgotar os plafond’s virtuais dos cartões de crédito.
Ao regressarem tesos mas felizes, os tubucos deverão compreender que a zelosa minoria merece uns cêntimos de compensação pela atenção dispensada na vigilância das antenas, porquanto o abono de família, o rendimento social de inserção e o subsídio de aleitação não cobrem as despesas de atesto dos Audi's, BMW’s e Mercedes topo de gama equipados com barbatanas de tubarão igualzinhas às dos menistres, airelon’s Matias armados sobre jantes Carvalho, artilhados com enjoados subwofer’s vomitando zíngaralhadas sonoras a dezenas de metros de distância e nas nocturnas urbes, conseguindo atingir velocidades bastante superiores à luz dos faróis apagados!
Demais, os tubucos terão que entender de uma vez por todas que a minoria gitana é emotiva, temperamental e intempestiva, características da sua natureza que contrariada, reagirá sob pressão e a cres.ser para os plebeus distribuirá estalada indiscriminada nos que pretendam mediar os conflitos, incluisivé uns tabefes bem assentes nos professores dos filhos, caso se portem mal na escola!
Em termos de acessibilidade, cada tubuco deverá meter as compras na bagageira da viatura de modo a que o carrinho do supermercado se mantenha à sua retaguarda, para que assim os pequenos étnicos acedam fácilmente aos pesados sacos das compras e com eles pratiquem sprints de 500 metros barreiras, posicionando-se a uma distância tal que lhes permita expressar livremente um chorrilho de palavras incompreendidas pelos xenófobos paisanos de modo a perceberem de uma vez por todas que tais propósitos são tentativas frustradas da incompreendida minoria promover o diálogo intercultural no evidente ensejo de demonstrarem que foi assim que a Alemanha perdeu a guerra!
Dissertando sobre cultura, também nesta vertente a comunidade tubuca terá que saber interpretar o conceito festivaleiro de tiroteio urbano.
O tiroteio urbano tem lugar na fase terminal dum festejo gitano.
Em Tubucci normalmente o festejo gitano inicia-se com o desconvite de individualidades representantes de diferentes facções familiares, iniciando-se com bastante música flamenca e o ritual da ingestão de éne taças de champagne e licores do Eduardino, guiando os convivas a uma segunda fase aparentemente bastante delicada para os paisanos mas que não passa de mera salva de fim de festa.
Como os plebeus tubucos deverão entender, é proibido o foguetório durante a época estival, precisamente para evitar incêndios florestais como o que aconteceu no transacto domingo 23 de Outubro deste ano da graça de dois mil e onze...
...em que as rasteiras labaredas varreram os choupos, as oliveiras e as laranjeiras de toda a envolvente do Vale do Fontinha...
...chamuscando muretes e empenando uns quantos estores das habitações expostas às vertentes...
...provávelmente porque da Central Nuclear de Almaraz se escapuliu o diacho dum átomo tonto que veio cindir-se perto dos pilares da futura ponte que substituirá a secular rodoviária, e aí...
...parindo uma luminescente fagulhinha, essa reproduziu-se em milhentas outras brasinhas ardendo como lume de bruxas em panasco...

...forçando a que os tubucos, quais baratas tontas envoltas em novelos de fumo, desatassem a correr em todas as direcções, pela encosta sudoeste do Cabeço...
enquanto os vultos dos senhores guardas dissimulados nas fumarolas gesticulavam ensalivadas apitadelas evocando a célebre cena da surpreendente Matri Harka surgindo no denso nevoeiro junto às muralhas do castelo ao lado do desorientado Relógio de Sol a quem os malditos vândalos faltaram ao respeito, capando-lhe o gnómon
A rapidez com que ao início da tarde o minarete desapareceu na fumarada foi igual àquela com que ressurgiu!
Emanando odores a húmidas cinzas, uma horita depois chegaram as monções, carais!
Ooop’s! Foi uma barata tonta que se escapuliu do parágrafo anterior!
Ora bem, os caros ciberleitores acabaram de ser submetidos ao método de Jost que consiste em se criar um intervalo na sequência do raciocínio para que na recuperação, a vossa memória evoque a mensagem anterior, testando o seu armazenamento a longo prazo, daí que, sendo recorrente este assunto das bruxinhas, reportemo-nos ao que verdadeiramente vos trouxe até aqui!
Em falta de morteiradas e rajadas sequenciais de foguetório luminescente e na ausência de uma empresa de animação e entretenimento de eventos com o Carrapeta, Batatinha e Companhia, nada melhor do que um final de festa semelhante às ancestrais práticas revolucionárias dos países da África e da Ásia, com os primus inter pares disputando artilharias em gangsterianas correrias pelas ruelas da urbe, condimentadas a incursões hospitalares na medida em que se acontecer algum percalço, será o local indicado para os curativos, evitando os tremelgas do 112 que da capital alfacinha se põem com perguntas chatas cum’à putassa, para retardarem a saída das VMER’s.
Considerando os dignos propósitos da etnia, as tripulações xenofóbicas das viaturas medicalizadas do INEM deverão fazer-se acompanhar de duas unidades de reanimação ou suporte de vida, e de um martelinho quebra-vidros para que nos primeiros minutos de socorro à vitima uma das unidades possa ser percutida pela etnia destinando-se a segunda unidade para o paciente efectivamente se safar, na medida em que a minoria étnica necessita descarregar os seus stresses escavacando algo mais tecnológico.
Usando o bom senso do “tiro-de-salva hospitalário” junto à porta da urgência, a malta circunscreve as desordens e os contratempos, poupando-se em logística e meios humanos que podem fazer falta noutro lado.
Com intuito de evitar situações constrangedoras, a legislação deverá isentar esta minoria da “licença de uso e porte de arma de defesa, guerra ou caça”, evitando o respectivo seguro e dispensando os cursos periódicos de manuseamento de arma, fazendo-se substituir por um CAP(certificado de aptidão profissional pela via da experiência) emitido pelo IEFP - Instituto de Emprego e Formação Profissional, destinando-se o licenciamento ou a detenção domiciliária de arma aos paisanos da comunidade tubuca que eventualmente possuam um destes perigosíssimos exemplares:
Os tubucos têm que interiorizar estas práticas recorrentes, contribuindo de grosso modo para a integração da minoria, ressalvando-se da suspeição de xenofobia.
Demais, o conceito do guionista e realizador João Canijo, autor da longa metragem “Sangue do Meu Sangue” e apologista dos actores se inserirem no ambiente que pretendem representar para melhor captarem os hábitos e os maneirismos dos personagens, começa a ganhar terreno entre os cineastas de bairro tal como o registado na transacta madrugada do dia dezasseis deste Outubro em que nas periferias da capital alfacinha um excelente realizador dava instruções claras aos camera-men’s da SIC que de modo realista reportavam a animação da valente carga policial num fim de festa de anos, distribuindo a tradicional bastonada lombar e fazendo-se e substituir à dispendiosa contratação de palhaços, serpentinas, confetti’s e balões de estoirar, ordenando:
“-Filmágóóóra! Filma! Filma!!! Fiiilma, aqui! Agora fiilma além! Fiiilma vá, fiiiilma os polícias a baterem no rapáááz”  
Se a moda pega, as empresas de entretenimento e espectáculos arriscam-se a decretar insolvência por falta de Freguesia que lhes valha!
No Centro Comercial Millénium os senhores do cinema só passavam filmes de violência, de faca e alguidar, muitas explosões e bué cenas depravadas de sexo tântrico... 
Peça Hindu, ambicionada pelo Museu Ibérico.
...que podiam causar cataratas aos videntes e ainda por cima, sem apelo nem agravo, os tubucos mais novos com óculos de três dê colocados nas ventas, colavam pastilhas elásticas nas cadeiras, comiam pipocas dentro da sala de espectáculos, atendiam telemóveis quatro gê e berravam que se fartavam como se estivessem numa sala de aulas, chegando a confundir aquelas cenas com a realidade, adquirindo hábitos disfuncionais inadequados à convivência social e vai daí, os zelosos étnicos adeptos das boas causas, vendo-se muitas vezes na necessidade de recorrerem a persuasivas técnicas de psicologia aplicada, encetaram por nobres acções de luta, sensibilização e reeducação dos tubucos, acabando pela raiz com as poucas vergonhas, arrasando a falta de escrúpulos dos empresários que sacavam os últimos cêntimos à mesada dos garotos!
Também neste sentido a minoria étnica foi incompreendida pela sociedade estando a alquimista Matri Harka bem ciente disso!
A reinação tubuca terá que reconsiderar o empreendedorismo gitano, dispensando autorizações e licenciamento de obras e habitabilidade bem como os prestadores de serviços de fornecimento de água e luz deverão facultar a necessária acessibilidade aos sistemas abastecedores, isentado a minoria étnica de emolumentos, tarifas ou taxas de IVA a 23% evitando o constrangimento dos requerimentos para benefício das tarifas sociais que implicariam o comprovativo de complemento solidário para idosos, de rendimento social de inserção, de subsídio social de desemprego, de pensão social por invalidez, da integração no primeiro escalão do abono de família e da declaração de rendimentos colectáveis!
Para casamentos, baptizados e outras festas de homenagem, a reinação deverá ceder incondicionalmente as infra-estruturas existentes no seu território, como o cobiçado espaço assombrado pela Tenda dos Milagres ora armada e inaugurada em Mourões do Sul, sob a coacção de sendo a etnia contrariada, poder vir partir a loiça toda!
Abordando o tema da transacção comercial, Tubucci deverá ceder um espaço no Mercado Criativo para que a minoria sob o regime de zona franca, possa comercializar ervas aromáticas de venda livre, produtos genéricos e outros artigos de marca branca, salvaguardando o risco de contrafacção.
Outro aspecto importante a levar em conta será a preocupação que a etnia tem para com o impacte visual causado pelas cablagens que desfeiam as paisagens.
Ao tentar obter uma boa foto, o turista debate-se com cabos atravessados diante dos cenários, daí que a sensibilidade étnica se traduza na cruzada de lá retirar os elementos em excesso, para que com as súbitas interrupções de comunicação os cibernautas não criem dependências, se justifique a continuidade dos canais televisivos de sinal aberto e haja remodelação de equipamento, substituindo os elementos de cobre pela fibra ótica.
É de louvar tão grande dedicação da etnia à nobre causa kalderash, tomando em consideração que o cobre é um elemento químico bastante nocivo, contendo 29 protões, 29 electrões cruzados nos 34 a 36 neutrões. 
Sendo um metal pesado de transição nefasto ao meio ambiente, infiltrando isótopos potencialmente radioactivos nos níveis freáticos e excelente condutor de electrões, não sendo a primeira vez que um étnico morre grelhado na tentativa de reduzir as concentrações de cobre altamente letal contido nos equipamentos de rega por aspersão, nas centrais telefónicas, nos cabos de média tensão e nas cabines de transformação de corrente eléctrica, não vá uma inocente e irrequieta criancinha apanhar por lá uma forte descarga, indo fazer companhia aos anjinhos.
Estes guardiões do ambiente e da saúde pública, verdadeiros heróis do Século XXI que arriscam a vida em prol da ingrata sociedade que os ostraciza, caem invariávelmente nas profundezas do esquecimento e, tristemente ignorados no Dia de Camões e das Comunidades, jamais seus actos heróicos são reconhecidos pelos Senhores Presidentes, com a meritória imposição de uma simples medalhinha de bronze.
Imagem gentilmente sacada do site cm.abrantes
Sendo imperioso inverter tanta ingratidão e segregacionismo, a reinação tubuca coligou-se à Tríade que pretende dar voz a quem defende quão nobres causas ansiando estender os seus laços culturais aos demais cidadãos, sugerindo-se que em substituição do tradicional sapo de loiça, aos números telefónicos de emergência obrigatoriamente expostos em local bem visível dos estabelecimentos abertos ao público se adicione o contacto da empenhada Matri Harka para que em tempo real lhe sejam solicitados os préstimos da sua zelosa equipe, com vista à pronta prevenção, gestão e mediação de conflitos em progressão! 

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

O MUSEU


O MUSEU

 Correndo depressa, a notícia caiu que nem uma bomba deixando cá o Cidadão tão enxuto, tão sem chão... que perdeu a pica de amandar bitaitádas à fartazana!!!
No início era o verbo da Guardiã dos jarrões gregos, adagas, falcatas e outros artefactos mesopotâmicos mais ou menos mumificados e depois...  a voz letal de Matri Harka que deu cabo das esperanças deste desgraçado hiperactivo poder derreter o teclado com substanciais crónicanços em torno do famoso Cubo de 30x30 metros que se avolumara sob projectos e visões, assombrando o convento dominicano em milhares de €uros e fazendo rendendo a coisa à fartazana até chegado o derradeiro momento da reinação Tubuca se dar ao trabalho de encomendar um tardio estudo de viabilidade económica do qual ainda não se discerniu o rasto.
Ao certo é que perante o desaire de tão triste notícia, o desaforado Bob o Construtor das Ópus-Ições, (com laivos do antepassado Samuel que deu nova graça a Tubucci depois de ter sentido a cabeça emarfinada devido às investidas do cavaleiro Machado perante a anuência do latifundiário Hibrahim-Zaïd), desatou a bramar às quatro Web’s que a cena não ficaria assim, que a obra ia ser retalhada, faseada, esmiuçada, frita, cozida e assada em lume brando, que nunca alguma alma penada saberia interpretar as reminiscências da sociedade MH&.GMatri Harka & Guardiã, sociedade de restauros e conservadorismos mesopotâmicos Lda, que as adagas valiam mais do que o verdete envolvente e que o calvo e negro Imhotep arquitectaria aos céus por novos design’s!
Desde a primeira hora já o amaldiçoado Cubo estava predestinado a não se concretizar por força das cenas egípcias e outras preciosidades se prestarem às piramidais catacumbas de Gizé e aos peitos da Esfinge de quebrantadas ventas.
Qualquer ser com dois dedos de tálamo percebia logo que o arrojo carecia de auto-sustentabilidade e alguma viabilidade económica e a sua localização consistiria um verdadeiro atentado aos valores culturais tubucos que se sobrepõem às importadas peças.
Atendendo às alquimias da subtil Matri Harka que se mantém as suas utopias à revelia dos cobradores da troika, o pálido templo estará predestinado a uma série de metamorfoses faseadas, sendo distribuídas por uma porrada de anos.
Imagem gentilmente sacada do site cm.abrantes
De visão ante visão, doravante os claustros dominicanos passarão a testemunhar ansiosos desfiles de admiradores convidados pela Guardiã que os orientará pelas sombrias arcadas na senda dos pendentes hufu's unguentados a gema de ovo de avestruz e de umas quantas peças visgóticas de elevado valor só comparável ao ferrete das plebeias verbas investidas nas representações e emolumentos da ciceronice!
Para trocadilhar as opiniões ao Zé pagode, a reinação Tubuca terá que se contentar com o Cubo a meia adriça e dois Tintins nas versões de 3Dê e 2!
Ciau, Ciau! Tal como o Tintim, também cá o Cidadão tem que ir trabalhar para poder liquidar os respectivos impostos!

sábado, 22 de outubro de 2011

INDIGNADOS



INDIGNADOS

As manifestações internacionais de indignação subiram de tom nos últimos dias confirmando que os estados democráticos estão a ser atacados no seu ponto mais vulnerável que consiste na liberalização económica dos seus povos.
Durante a ultima década, uma conspiração capitalista tem vindo a contaminar progressivamente as economias mundiais e a estabilidade financeira dos povos que alinharam em convenções económicas, pactos comerciais e moedas únicas, acedendo ao capital para aquisição de bens materiais supérfluos com que cada cidadão, cada família, cada empresa, cada município e cada estado se foram endividando, iludidos com o obséquio do rápido desenvolvimento e modernização, qual maquia de dinheiro ostentado numa ratoeira.
Neste Século XXI são bastantes os regimes democráticos que acusam vulnerabilidade face às evidentes estratégias de um poder económico transversal aos cinco continentes enquanto a força das armas é demais eficaz na conquista de territórios não alinhados, geralmente controlados por regimes ditatoriais de sucessão familiar.
Erroneamente, a nível mundial, muitos são os Estados, as empresas e as famílias que se envolveram no ambicionado conceito materialista do ter para ser” alinhando numa espiral de competitividades e sentimentos de posse, expondo deste modo os seus ordenados à mercê das oligarquias financeiras com ramificações dissimuladas em cada um dos países.
Os governantes das nações aderentes às convenções económicas internacionais foram transformados em marionetas comandadas pelas cúpulas financeiras, limitando o seu discurso à fronteira da mera propaganda política, saindo-se gorados na tomada de decisões previamente parametrizadas pelos segundos.
Portugal, sendo um dos países económicodependentes do €uro, é o exemplo flagrante de como o presente envenenado do crédito fácil à moeda única e o consequente consumismo desenfreado saciante de vaidades e de afirmação social funcionou deveras, ao cúmulo dos sucessivos governos pressionados pelos todo-poderosos detentores do capital condicionarem os Planos de Estabilidade e Crescimento e os Orçamentos Gerais do Estado a metas restritas, em troca da prossecução da autonomia e consequente libertação do estrangulamento económico em que o Estado Português se deixou endividar.
Talvez porque as agências de rating insistam em classificar a economia portuguesa como lixo é que um tal Administrador Executivo Financeiro e Delegado com curtas passagens por (10) dez empresas de recolha e gestão de resíduos industriais e domésticos, vulgo colecta de lixos, na qualidade de actual líder do elenco governativo de alargados conhecimentos teóricos, resolveu limpar a carteira aos portugueses, num arrojo superior ao dos seis anos em que o Presidente do Conselho de Ministros António de Oliveira Salazar a convite do Marechal Óscar Carmona, se propôs recuperar Portugal tomando as rédeas dos poderes legislativo e executivo, incrementando reformas agrárias com a prossecução do povoamento dos baldios e politicas económicas reforçadas, introduzindo impostos e taxando como a contribuição braçal que seria a aquisição do direito do povo poder circular pelos caminhos cuja praticabilidade era assegurada pelo suor dos mesmos, mais a contribuição predial que incidia sobre os hectares de terreno cultivados, a regulação de salários e diminuição das despesas do País, valendo nessa altura a ambivalência das servis negociatas entre a frustrada progressão das beligerantes ditaduras europeias da Linha do Eixo, especificamente a Alemanha de Adolf Hitler e a Itália de Benito Mussolini que pelas armas, disputavam espaços territoriais e económicos e, em ambivalência com alguns dos países ditos Aliados, nomeadamente o Reino Unido, a França e os negociantes de armas Estados Unidos da América que se chegaram à frente movidos pela porrada Nipónica de Pearl Harbour, aproveitando o “botas santacombadense”, a ocasião de exportar toneladas de volfrâmio com a finalidade de endurecer o aço de armas e munições beligerantes, cerais e cobertores para ambas as partes contundentes, alguma carne para as bocas dos canhões que espalhavam metralha e morte nas trincheiras das aldeias, vilas e cidades europeias e africanas, e reparem bem, senhores ciberleitores, para que tal fosse possível, rechaçando outros tantos bens aos portuguesitos, conseguindo que esta Nação recuperasse a sua independência económica e vivesse numa autarcia ditatorial (orgulhosamente sós), alicerçada em fundamentalismos católicos evangelizados pelo Cardeal Cerejeira, que era o garante da fé pelo regime, mantendo mente do povo ocupada com convicções conservadoras e utópicas.
O negócio das guerras sempre deu bom dinheiro!
Hoje, de facto, com as conjunturas actuais, mais vale sós do que mal acompanhados!
Para voltarmos a atingir o tal denominador comum falta imporem-nos a abolição do direito à greve, a inviabilidade dos partidos políticos, a eliminação da liberdade de expressão, o impedimento de manifestações públicas e substituir-nos os sindicatos por similares organizações controladas pelo regime, propósitos que salvaguardarão a rápida independência económica a bem desta penhorada nação. 
Aí sim, os artigos de opinião publicados na Web poderão deixar de ter vida própria.
Não será provável que a contemporânea Igreja bastante distanciada dos cerejeiros, e as Forças Armadas pactuem com os ditames dos governantes submissos aos conspiradores mundiais que tomam os seres humanos por eunucos vilmente usurados.
Entre outras, decerto que esta é a forma mais directa de nos tentarem tirar da asfixia dos famosos três mil milhões de €uros que o sistema económico internacional nos foi delapidando, aliciando-nos com o crédito fácil quer através de fartos subsídios comunitários, quer através do dinheiro virtual materializado em cartões de plástico que nos foram impingidos, tanto através das instituições bancárias ora falidas, quer por venda directa nas superfícies comerciais, recorrendo a pura publicidade enganosa que sob a égide da rápida modernização nos foi incrementando hábitos de consumismo desmesurado bem acima da autonomia financeira.
Doravante, os países contaminados vão sendo fustigados por essa conspiração económica mundial recorrendo à usura dos estrangulamentos financeiros através das acções de desmotivação psicológica incrementadas pelas notas de descrédito das famosas agências de rating, classificando as economias de cada país visado como lixo, seguidas pelas exigências dos cobradores da troika a mando do cubridor Fundo Monetário Internacional...
? ? ? São uns pixéis fixes e esclarecedores que andam à solta aí pela Web...
...encobridor de empresas necrófagas que aguardam pacientemente pela capitulação financeira das empresas públicas e privadas, seguidos atentamente pela cumplicidade de um tal Banco Central Europeu, para assim as poderem adquirir ao desbarato, tentandos no velhinho principio do “quem desdenha, quer comprar”!
Nesta aldeia economicamente globalizada, bastantes são os países que de Norte a Sul e de Este a Leste caíram na armadilha que os conduziu ao estrangulamento económico, sendo a Grécia, a Irlanda, a Inglaterra, a Espanha, a Itália e Portugal, os primeiros Estados da zona €uro a acusar as vicissitudes do ilusório toque de Midas, neles se despoletando manifestações de indignação, protestos espontâneos e convulsões sociais mais ou menos organizadas e mais ou menos violentas, enquanto a Chanceler Alemã e seu gálico parceiro, pressionam os países fustigados pela tempestade financeira.
Revelada uma ocultação ascendente a cinco biliões de €uros em território germânico que é o maior país credor da União Europeia com interesses a serem defendidos no Banco Central Europeu, à presente data a poderosa Chanceler hamburguesa veio reconsiderar as suas exigências comunitárias, revelando alguma flexibilidade ao colocar a hipótese de ser perdoada meia dívida helénica, tentando desmistificar a Crise €conómica €uropeia, vulgo C€€.
Há coisas fantásticas!
Portugal não é excepção, optando os seus dirigentes por sobrecarregar o povo com mais e maiores impostos e outras tantas medidas drásticas de reduções salariais, incidindo sobretudo em 99,9% da classe que com muitos custos resgatados, vai mantendo vivas as diferentes máquinas estaduais de sucção de divisas.
No universo dos módicos 0,1% ainda há umas dúzias de maganos sustentados pelo erário público, onde se incluem gestores, administradores, ex-poilíticos reformados, pensionistas e subvencionistas vitalícios provenientes de uma data de empresas públicas, institutos, fundações e outras tantas parcerias público-privadas, (estas últimas que por mais uma vez em tempo de vacas magras...
...se preparam para receber outra tranche de quinze modernizadores milhões de €uros), não desprezando algumas elites com "acento par'lamentar" que auferindo de chorudas avenças, despesas de representação, subsídios de deslocação, alojamento e outros pózinhos de perlimpimpim somados aos respeitáveis tachos, auferem quantias superiores a 40.000€(quarenta mil €uros) mensais, qualquer coisa como uns módicos 8.000.000$00(oito mil contos) dos portugueses, contabilizando quinhentos e sessenta mil €uros anuais, e desta maquia os ditos cujos executivos arriscam-se a perder aproximadamente oitenta mil €uros de subsídios de férias e Natal... contrapondo-se aos modestos ordenados dos cidadãos comuns de onde são esmifrados os impostos para sustento das citadas mordomias, e no prazo de dois anos taparem o tal buraquinho, desvio, derrapagem, dívida, ou aquilo que lhe queiram chamar... dos três milhões de €uros e quiçá, recapitalizar os desvarios dos banqueiros privados!
Retiradas umas quantas deduções em sede de IRS, e os prováveis dois meses suplementares de ordenado por cada ano vencido, vem o teórico governo de coligação propor-nos uma esmola de 5% na facturação de determinadas prestações de serviços e bens adquiridos, com o intuito de combater a mais que previsível evasão fiscal resultante da subida do IVA incidente sobre os bens essenciais de primeira necessidade para o topo dos 23%, sacando-nos o porco para nos “oferecer” um chouricito! 
A ver vamos se todas as medidas limitadoras do poder de compra dos portugueses não provocarão uma drástica contracção económica que se reflectirá não no ambicionado aumento mas no decréscimo exponencial das receitas estaduais provenientes dos gorados impostos, resultando em emendas bem piores que os sonetos do aparentemente drunfado Ministro das Finanças...
... que, supondo botar benzedura nas contas públicas mais não fará do que lhes partir o nariz, reflectindo-se nos negócios com os povos estrangeiros!
É cívico que ordeiramente os portugueses não se limitem à resignação e saiam à rua manifestando a sua indignação com o devido respeito pelos mobiliários urbanos, bens móveis e imóveis que são pagos por todos e ainda pelas indignadas forças da ordem que em cumprimento da sua missão, partilham comuns constrangimentos.
Findo este desabafo longo pr’á caramba, aqui vos é postado um iútubí que poderá ser de vosso agrado se concordardes com a prosa, ou do vosso desagrado se possuirdes distintos propósitos!

-Uf! Por hoje, chega de indignação!

terça-feira, 18 de outubro de 2011

O $HALIT


O $HALIT


Meus senhores. Este foi o instantâneo que resultou dum flash cognitivo, embrionando naqueles post’s vitaminados que tanto se dissolvem na água como no leite, estejam essas substâncias quentes, frias ou mornas... e que podereis adocicar a gosto com açúcar ou adoçante se fordes diabéticos... ou tragá-lo a desgosto, caso possuais ruins fígados.
Em suma, um verdadeiro cyberafter coffee, ou uma rapidinha cibernética... consoante o Vosso digníssimo conceito sócio-cultural ou psico-social a respeito de uma cena assim tão marada, tendo tal procedimento sido induzido pela terceira overdose diária de cafeína...

Vamos a ele, que se faz tarde...
À semelhança do nosso quão inflacionado €uro, também no Médio Oriente se fez anunciar uma nova moeda única, tendo o objectivo de facilitar o intercâmbio dos produtos regionais...

O $halit...
Na mesma relação proporcional em que o Giga se encontra para o Mega, assim o $halit está para o palestiniano, ou seja, um $halit vale precisamente 1024(mil e vinte e quatro) palestinianos.
Portanto, caros ciberleitores, para efeito de trocos, um palestiniano corresponderá aproximadamente  a uma milésima parte do $halit...
Ao invés do que muitos activistas querem fazer crer ao mundo... afinal, com a ajuda de Deus, no Médio Oriente sempre se respeitam os valores humanos!...

sábado, 15 de outubro de 2011

IMPACIENTES

IMPACIENTES



-"Nós estamos impacientes..."
-"Nós não podemos aumentar esta receita, aumentando mais os impostos..."
-"Nós não devemos aumentar os impostos..."
-"Que lata..." 
-"O orçamento apresentado na Assembleia da República este ano de alguma maneira vai buscar a quem não pode fugir, que é aos funcionários públicos..."
-"Nós não podemos fazer em 2011 o mesmo que eles fizeram no passado..." 
-"Não dizemos hoje uma coisa e amanhã, outra..."
-"O País quer mesmo saber se nós somos como os outros até aqui..."
-"Não basta austeridade e cortar..."
-"Não se pode cortar cegamente..."
-"É que as medidas agora anunciadas traduzem uma incompreensível insistência no erro..."
-"E que representa sempre o mesmo esforço de tratar os portugueses à bruta e de lhes dizer:  agora não há outra solução..."
-"O que o País precisa para ultrapassar esta crise não é de mais austeridade porque Portugal já vive em austeridade..."
-"Espero como Primeiro Ministro não dizer ao País, ingenuamente, que não conhecemos a situação..."
-"Nós precisamos valorizar cada vez mais a palavra para que quando ela é proferida, possamos acreditar nela..."
*Pedro Passos Coelho, dixit.
Toma. Embrulha e...vai buscar, Tibi!

sábado, 8 de outubro de 2011

O SACRIFÍCIO


O SACRIFÍCIO


De artelho mal achado e amparando-se numa excelente canadiana...
...foi assim que cá o Cidadão assistiu à sacrificação dum bácoro na zona assombrada pela Tenda dos Milagres ora sitiada na margem das tágides águas que pelo sul contornam a quão fascinante Tubucci... 
Vivera-se um ritual de pura carnificina em Mourões do Sul, pequeno território avassalado por Tubucci.
Na zona ribeirinha pressentia-se o imenso odor a carne queimada...
...denunciando a presença de homens munidos de longas tesouras podantes, retalhando orelhas e unhas dum marrano esventrado e friamente trespassado em suas entranhas por aguçado espeto de aço que implacávelmente rolava o tostado lombo de costelas expostas sobre escaldantes brasas enquanto empunhando flamejantes facalhões, outros tantos homens rudes estraçalhavam os restos do cadáver em esguias tiras de carne ósdespois distribuídas pela entusiástica plebe que energicamente as rasgava com suas alvas dentições ao ritmo dos acordes despejados pelos intrépidos druidas descendentes do Chico Honório +5 +1! 
Aí foi sempre a bombar!
Mergulhados em excitantes transes, os participantes foram contemplados por uma entusiástica Speededance Wine Party, consistindo na ingestão de substâncias alucinogénias provenientes do profeta Dããvid, fiel discípulo de Baco, tentando deste modo exorcizar-lhes os espíritos malignos da Crisis.
Num primeiro desaconchego de dois furos, por debaixo dos panos concretizava-se a arte mágica de apertar o cinto aos plebeus!
Entre as bandas de cá e de lá, a fonte taurina em si sob um abrasador sol sem dó, a extasiada população assistiu a farras e fanfarras quanto bastasse...
Cinzentas e altivas meninas surgiram dos arvoredos que rareiam por debaixo da centenária ponte rodoviária enquanto um intenso odor de esgoto se sobrepunha ao cheiro a cavalo...
...esporando pardos hipomorfos enclavados até ao profundo e ternurento olhar duma Matri Harka orgulhosa pela alva barraca concedida sob sua imaginária Alquimia na conjugação da milagreira ambivalência do enorme chapéu-de-sol para dias estivais com o amplo guarda-chuva em invernais tempestades.
Houve rancho para todos... 
...inclusivé para estes cinco herdeiros da crise a quem lhes competirá pagar uma parcela dos juros e dos setenta e quatro mil milhões de €uros financiados pelo Fundo Monetário Internacional e pelo Banco Central Europeu, que vieram safar a Reinação da Bancarrota!
Angustiantes e prazenteiros gritinhos sulcaram os salpicos da suave ondulação em leves canoas recheadas de húmidas Rosinhas esgrimindo suas primeiras pagaiadas remadas contra receios e brisas contrárias, espantando linguados, bogas, xarrôcos, barbos e fataças das minhocas banhadas pelos pacientes pescadores que de cana em riste aguardavam p'lo guizado da picadela...
À laia de complemento solidário, a cerca de trezentos pés espreitavam os artefactos de dois parques infantis com características subaquáticas...
...um dos quais vocacionado para o turismo sénior, desafiando o seu rival da margem norte vigiado pelas charterianas Portas e Passagens...
...cujos rubores inferiores denunciavam o desgaste das águas infestadas de substratos, salmonelas, dejectos, nitratos e outros tantos desideratos que nem a incauta Rosalinda se atreveria a molhar seu singelo pé de catraia em águas turvas!
Descerrada a bandeira da placa, tesa e feliz encaminhava-se Matri Harka pela verdura, pensando para seus botões que houvera devolvido a azola castelhana às gentes ribeirinhas, num feito semelhante à técnica do quadrado das quatro alas com que o Santo Condestável vencera Aljubarrota e, ao conquistar os...
 ...provindos fundos comunitários, na convicção de que também ali fora realizada uma bonita obra a reflectir-se na abrupta subida dos impostos, como por exemplo nos tais dezassete por cento do valor acrescentado (17% IVA), incididos sobre os bens essenciais de consumo dos plebeus com o foguetório prolongando-se pela noite adiante, pois a próxima segunda-feira seria dia de pica-boi, dia de se falar éne vezes na crise e dia de os queixarmos que isto está mau! 
Vá lá que os pórticos de portagem não têm direito a tais festanças de arromba... 
Regressando à temática do artelho mal achado, acontece que a plebe de Tubucci jamais poderá olhar o Céu com natural devoção e outra tanta insistência nem descurar os relevos do terreno que pisa ou correrá o risco de amandar um tralho do camandro semelhante ao do desafortunado Cidadão abt... senão vejamos a coisa no seguinte prisma...
Teve este servo da gleba económica a necessidade de trepar ao cabeço tubuco com o intuito de usufruir as usurárias atenções da Caixa Geral dos Depósitos.
Emborcado um escaldante cimbalino no Tónho Paulos e como clima escaldava cum’ó camandro por mor do esburacado ozono...
...o regresso fez-se na companhia de bué da contas de cabeça despejadas na calçada da passagem pedonal sobrelevada bem à sombra das empenas do património edificado do Largo Dr. Ramiro Guedes cujo muro contém diversas cenas kurtidas da reinadia história tubuca e afins, culminando abrutamente em meia escadaria de quatro degraus vencedores de setenta gloriosos centímetros...
Azar dos azares!
Trazendo precisamente as ideias nos Céus, em vez de se meter pela direita e supondo-se no Reino Unido, este praça enveredou erradamente pela esquerda, se bem quando...
-Tr uc la s !
Deu-se o tralho!
Estatelou-se no precipício ali existente mas, porque há sempre um “mas”, os úricos ácidos ainda lho permitiram que, contorcendo-se no ar como os gatos, caísse de pé, imitando a triste figura das matrioshkas que são diversas bonequinhas monocolores sempre em pé, cultivadas no folclore Russo e importadas do Império dos Tanakas, que se vão encaixando umas dentro das outras!
Ná!
Infelizmente não se trata disto, meus senhores!
A Ka saindo da Oshka, a Oshka parida pela Trioska, a Trioska concebida pela Matrioshka e a Matrioshka, filhota da vóvó Matri!  
São ôcas, exceptuando a mais piquêna que é maciça e habita no seio das ascendentes, concebendo-lhes o centro da gravidade!
Nem todos terão a honra de dar um elevado tralho deste desnível, arriscando-se os incautos plebeus a cair de cabeça abaixo caso a tenham mais pesada que o corpo, tal qual sucede com os humanóides recém nascidos quando se baldeiam na banheira, concluindo que para além do elevado número de barreiras arquitectónicas patenteadas em Tubucci também nela há um precipício arquitectónico que se fosse balizado por um obstáculo em cantaria, um murete, uma ameia, um alegrete fixo, ou por um discreto gradeamento, bem poderia evitar danos físicos nos poucos plebeus que insistem em contribuir activamente para a parca viabilidade da grandessíssima máquina financeira do Portucalense Reino.
Trocando as ideias dos pedestrantes, no lugar do artefacto fixo, de quando em vez de lá desaparece e reaparece um enorme vaso evocativo das gregas cerâmicas!
Cenas da vida quotidiana associadas às forças da gravidade!
Arrefecido da tal manobra de diversão, um dos artelhos desatou a inchar à brava conseguindo-se a bota menor que a perdigota e uma luminescente canadiana por companhia!!!
Bem sabeis que este praça toma as dores por relativas mas que um gajo não se livra de mancar que nem um tordo desnubente, lá isso é que não!
???”””
Venham cá, minhas pombinhas... que vos dou o arroz...