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Este militante anti-cinzentista adverte que o blogue poderá conter textos ou imagens socialmente chocantes, pelo que a sua execução incomodará algumas mentalidades mais conservadoras ou sensíveis, não pretendendo pactuar com o padronizado, correndo o risco de se tornar de difícil assimilação e aceitação para alguns leitores! Se isso ocorrer, então estará a alcançar os objectivos pretendidos, agitando consciências acomodadas, automatizadas, padronizadas, politicamente correctas, adormecidas... ou espartilhadas por fórmulas e preconceitos. Embora parte dos seus artigos se possam "condimentar" com alguma "gíria", não confundirá "liberdade de expressão" com libertinagem de expressão, considerando que "a nossa liberdade termina onde começa a liberdade dos outros"(K.Marx). Apresentará o conteúdo dos seus posts de modo satírico, irónico, sarcástico, dinâmico, algo corrosivo, ou profundo e reflexivo, pausado, daí o insistente uso de reticências, para que no termo das suas incursões, os ciberleitores olhem o mundo de uma maneira um pouco diferente... e tendam a "deixá-lo um bocadinho melhor do que o encontraram" (B.Powell). Na coluna à esquerda, o ciberleitor encontrará uma lista de interessantes sítios a consultar, abrangendo distintas correntes político-partidárias ou sociais, que não significará a conotação ou a "rotulagem" do Cidadão abt com alguma dessas correntes... mas tão só a abertura e o consequente o enriquecimento resultantes da análise aos diferentes ideais e correntes de opinião, porquanto os mesmos abordam temas pertinentes, actuais, válidos e úteis, dando especial primazia aos "nossos" blogues autóctones... Uma acutilância aqui, uma ironia ali, uma dica do além... Assim se vai construindo este blogue... Ligue o som e... Boas leituras.

domingo, 17 de abril de 2011

O MIAA E O FMI



O MIAA E O FMI


Com a capitulação económica de Portugal, os dominicanos poderão dormir descansados porque uma das rotas internacionais que cruzará Tubucci será a dos homens do Fundo Monetário Internacional.
Nos cocurutos da urbe tão depressa não veremos crescer uma pirâmide, uma esfinge, quiçá um faraó, isto é, se desde o início da miática epopeia, os planos do Museu Ibérico de Arqueologia e Arte não passaram de mero projecto para entreter o imaginário do pagode pelos recantos do Museu D. Lopo de Almeida, embutido nas arcadas da igreja de Santa Maria do Castelo, reforçando as contas bancárias da meia dúzia dos invariáveis senhores para quem os alegretes tubuccianos contribuíram com uns módicos 1.150.192,00 €uros.
Como cá o Cidadão abt ia escrevendo no início desta treta de crónica bastante desagradável para alguns despeitados, Portugal está sem tusto perdendo a capacidade de negociação e ficando sujeito às decisões dos senhores do FMI que vieram pôr ordem no galinheiro, implementando distintas regras e algumas das medidas que deveriam ter sido aplicadas a seu devido tempo, como seja a reorganização das divisões administrativas, aglutinando concelhos e freguesias e reformulando os meios humanos e logísticos da administração autárquica no sentido de reduzir o despesismo de tais organismos, muitos deles, fomentadores de grandes máquinas público-privadas sugadoras dos cobres populares.
O governo que resultar das próximas eleições de 5 de Junho do ano da graça de 2011, seja ele de coligação, de maioria absoluta ou de maioria relativa, pouco ou nenhum poder decisional terá em determinadas matérias, reflectindo-se nas administrações municipais que ficarão sem grande espaço para manobras na casa branca.
E, se as equipes do FMI vierem até este feudo tubuco e calhando, analisarem o faustoso projecto do Museu Ibérico de Arqueologia e Arte desenrolado sobre o estirador, decerto exclamarão:
“Oh pá! Ganhem juízo!”