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Este militante anti-cinzentista adverte que o blogue poderá conter textos ou imagens socialmente chocantes, pelo que a sua execução incomodará algumas mentalidades mais conservadoras ou sensíveis, não pretendendo pactuar com o padronizado, correndo o risco de se tornar de difícil assimilação e aceitação para alguns leitores! Se isso ocorrer, então estará a alcançar os objectivos pretendidos, agitando consciências acomodadas, automatizadas, padronizadas, politicamente correctas, adormecidas... ou espartilhadas por fórmulas e preconceitos. Embora parte dos seus artigos se possam "condimentar" com alguma "gíria", não confundirá "liberdade de expressão" com libertinagem de expressão, considerando que "a nossa liberdade termina onde começa a liberdade dos outros"(K.Marx). Apresentará o conteúdo dos seus posts de modo satírico, irónico, sarcástico, dinâmico, algo corrosivo, ou profundo e reflexivo, pausado, daí o insistente uso de reticências, para que no termo das suas incursões, os ciberleitores olhem o mundo de uma maneira um pouco diferente... e tendam a "deixá-lo um bocadinho melhor do que o encontraram" (B.Powell). Na coluna à esquerda, o ciberleitor encontrará uma lista de interessantes sítios a consultar, abrangendo distintas correntes político-partidárias ou sociais, que não significará a conotação ou a "rotulagem" do Cidadão abt com alguma dessas correntes... mas tão só a abertura e o consequente o enriquecimento resultantes da análise aos diferentes ideais e correntes de opinião, porquanto os mesmos abordam temas pertinentes, actuais, válidos e úteis, dando especial primazia aos "nossos" blogues autóctones... Uma acutilância aqui, uma ironia ali, uma dica do além... Assim se vai construindo este blogue... Ligue o som e... Boas leituras.

quarta-feira, 7 de maio de 2014

O GUARDA-RIOS


O GUARDA-RIOS

 O acontecimento supracitado já levará mais de trinta dias, nem cá o Cidadão abt  podendo precisar a data e a hora do sucedido.
De tão incrível, não quis este munícipe adiantá-lo para a Web sem antes colher confirmações fidedignas, pois não passaria de um de boca em boca que acarretaria algum rico de falta de credibilidade.
Tudo aconteceu no posto de correios de Rossio ao Sul do Tejo, feudo de Abrantes. 
Vai dai, determinado munícipe dirigiu-se à balconista do posto concessionado dos correios, afim de levantar correspondência de terceiro, registada para entrega pessoal, mediante a apresentação do respectivo aviso, versus talão um vermelhinho siga.
A funcionária, como é de dever e obrigação profissional, solicitou a identificação do fulano que pretenderia haver correspondência registada, bem como a identificação do destinatário, ao que o mal-aventurado freguês se escusou em lhas apresentar, alegando que de momento ambas as identificações não estariam na sua posse...
Até aqui, tudo correria bem, se realmente o dito cujo freguês desse um passo atrás e meia volta volver, para à posteriori regressar com os documentos cruciais para levar a tal correspondência registada, mas, infelizmente assim não sucedeu.
O artolas desatou num escabeche medonho e sem fim, causando mal-estar entre os presentes e em nada dignificando ou mesmo respeitando as funções da balconista, querendo à viva força saltar por cima das normas internas e legislativas dos serviços postais...
O garboso ficou de tal maneia ressabiado que resolveu ir mais adiante, solicitando o Livro de Reclamações onde nele destilou fel, escrevendo coisas sobre a sua ignorância, a sua arrogância e demais carências de cidadania, rematando a versão com a identificação das suas lestas funções autárquicas no seio deste feudo Tubuco, de modos a tentar meter a recepcionista mijadinha de todo, mas que pelos presentes que assistiram às tristes prepotências do senhor, teria sido uma mulher à altura da circunstancia!!
Sendo as leis transversais a todos os cidadãos, nem que fosse o Presidente da República, a Merkl dos marcos, o Durão dos chernes, ou o Relvas miguelista, num tempo em que até cães e gatos passam a ter de andar chipados, já há muito mais tempo que todo o individuo deverá ser portador do seu título de identificação pessoal!

Artigo 2º da LEI 5/95 de 21 de Fevereiro

“1-Os cidadãos maiores de 16 anos devem ser portadores do documento de identificação pessoal sempre que se encontrem em lugares públicos, abertos ao público ou sujeitos à vigilância policial”

Ora, a putativa prepotência do descontentadamente descontente faz-nos regressar aos tempos de alguns agentes da Guarda Venatória que utilizavam métodos similares no tratamento com os fiscalizados, aos quais naturalmente exigiriam o respectivo documento de identificação pessoal... caso contrário largariam a pescaria e iriam de cana por meia dúzia de horitas e algumas patacas pelo meio ambiente...
É coisa de se lhe bater a pala!
Agora, para colocarmos a cereja no topo do bolo, suponhamos que tal atitude desprestigiantemente argumentativa partiria dum escolhido pelo povo, no intuito de lhe gerir os destinos públicos?
Um daqueles fulanos que prazenteiro, na campanha autárquica tivesse andado a cativar a população para que nele depositasse toda a confiança?
Pois... É isso...
Deve-se ter esgotado o respectivo estado de graça e a humanização do senhor presidente da União das Juntas de Freguesia de São Miguel do Rio Torto e Rossio ao Sul do Tejo, passando a esgrimir as altivas funções do caciquismo local!
É assim que acontece, quando os galões sobem à cabeça dos paranóicos!
Ora bem! Mas que bem!
Cá o Cidadão abt sempre foi apologista que os candidatos a dirigentes de cargos públicos em autarquias, ministérios, governos e etc, deveriam primeiro submeter-se a exames e a apresentarem atestado médico especial, emitido pela Autoridade de Saúde, aferindo condições psicológicas para o exercício das funções a que se candidatam bem como prestar provas gerais incidindo sobre conhecimentos nas áreas das Relações Públicas, Ciências Politicas, Urbanidade, Direito Civil, Codigo Penal, e outras provas especificamente atreitas ao pelouro em que se propõem instalar.
-O que levais no regaço?
-São rosas, Senhor...