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Este militante anti-cinzentista adverte que o blogue poderá conter textos ou imagens socialmente chocantes, pelo que a sua execução incomodará algumas mentalidades mais conservadoras ou sensíveis, não pretendendo pactuar com o padronizado, correndo o risco de se tornar de difícil assimilação e aceitação para alguns leitores! Se isso ocorrer, então estará a alcançar os objectivos pretendidos, agitando consciências acomodadas, automatizadas, padronizadas, politicamente correctas, adormecidas... ou espartilhadas por fórmulas e preconceitos. Embora parte dos seus artigos se possam "condimentar" com alguma "gíria", não confundirá "liberdade de expressão" com libertinagem de expressão, considerando que "a nossa liberdade termina onde começa a liberdade dos outros"(K.Marx). Apresentará o conteúdo dos seus posts de modo satírico, irónico, sarcástico, dinâmico, algo corrosivo, ou profundo e reflexivo, pausado, daí o insistente uso de reticências, para que no termo das suas incursões, os ciberleitores olhem o mundo de uma maneira um pouco diferente... e tendam a "deixá-lo um bocadinho melhor do que o encontraram" (B.Powell). Na coluna à esquerda, o ciberleitor encontrará uma lista de interessantes sítios a consultar, abrangendo distintas correntes político-partidárias ou sociais, que não significará a conotação ou a "rotulagem" do Cidadão abt com alguma dessas correntes... mas tão só a abertura e o consequente o enriquecimento resultantes da análise aos diferentes ideais e correntes de opinião, porquanto os mesmos abordam temas pertinentes, actuais, válidos e úteis, dando especial primazia aos "nossos" blogues autóctones... Uma acutilância aqui, uma ironia ali, uma dica do além... Assim se vai construindo este blogue... Ligue o som e... Boas leituras.

sábado, 3 de março de 2012

O GATÃO LERUE


 O GATÃO LERUE

Esta crónica trata de humanos surrealistas travestindo-se em tarecos e de tarecos reencarnando humanos numa época fabulástica onde os segundos se afeiçoam aos primeiros...
Nesses tempos brotavam jacarandás, sakuras, palmeiras e outras plantas exóticas nos jardins de Abrantes.
As Janeiras noites do ano de dois mil e onze iam geladas e a Lua prateada pairava grossa, cada vez mais juntinha às muralhas do castelo...
Lá fora a brisa agitava as galhas amarelas das acácias e um choro distante entrecortava o crepitar das ardentes achas aconchegadas na profundidade da lareira...
O aroma intenso a bagaço emanava do cálice que aos poucos, ia aquecendo as entranhas cá do meditativo Cidadão...
Estendendo-se pelo espaço, aquele gemido fazia-se sentir cada vez mais próximo...
Espreguiçando-se na carpete, a gata Cristie mostrava-se agitada e erguendo-se vezes sucessivas, arqueava o lombo delineado de pelos eriçados...
O barulho abalou com o distanciar da brisa, regressando no ocaso seguinte.
Precipitando-se no escuro, a Cristie desatou a calcorrear os cantos à casa numa incessante busca de algo invisível...
À terceira noite, abrindo a porta dos fundos para ir despejar o lixo, enquanto libertavam um intenso odor, os cedros pareceram gargarejar atraindo a bichana que em rasteira correria se escapuliu na sua direcção, sumindo-se na escuridão da noite retalhada pelo intrigante gemido...
Mal seja, mal será...
Os dias escoaram lentos e da Cristie nem sinal de vida... 
O choro de criança deu lugar a noites vazias...
Imaginando o pior dos destinos para a Cristie,o Cidadão vivia dias de fundadas preocupações...
Os Júniores então homens feitos, não se aperceberam da ausência da gata que um dia ousaram recolher da rua e muito insistiram para que integrasse o agregado familiar, fazendo daquele bibelôt uma excelente companheira de brincadeiras.
Recuando dezassete anos, o minúsculo ser tornara-se num ai Jesus que não se vislumbrando o género, lhe resolveram chamar Jumanji, nome do filme de ficção e aventura que houvera sido lançado à época, constando do jogo de tabuleiro mágico em que as peças eram formadas por animais selvagens que ganhavam vida a cada xeque-mate.
Durante trinta dias foram tormentos, reboliços, uma azáfama de preocupações e a tetina de um biberão que desandou p’ró galheiro até chegar aquele dia fatídico em que o bichano desapareceu sem deixar rasto...
Desesperada, a rapaziada chegou a comunicar o misterioso desaparecimento à polícia, aos bombeiros e mobilizaram-se todos os escuteiros da região em busca do Jumanji...

Wanted!
Vencidas dez noites e onze angustiantes dias, os escuteiros encontraram um homem de ar sinistro e meia-idade que próximo da lagoa do trilho represada no afluente da ribeira das Sentieiras a sudoeste de Casais de Revelhos, enrolava calmamente uma camisa de milho transformada em magnífico charuto, atiçando-lhe o lume do fósforo protegido sob as mãos enconchadas que o abrigavam do vento.
Olhando-os de soslaio, o encorpado homem indagou-os sobre o motivo de tantas correrias, convidando-os a irem ajudá-lo no amanho das terras de sua pertença, ora escassas de lavra...
Explicados os motivos e descritas as características do gatinho desaparecido, o calmo homem ora sentado num murete de pedra, apontou a pirisca entalada entre os grossos dedos da mão direita em direção a um molho de tojos que despontava nas periferias do pinhal algo distante...
Desequilibrado, magrizelas e de olhos salientes num porte alongado que mais fazia lembrar a Duquesa de Alba...
...Por lá encontraram o trémulo Jumanji oculto na penumbra da vegetação rasteira...
Ao rever-lhe o dispositivo, a malta concluiu que aquela amostra de felino, em vez de gatinho, deveria ser uma gatinha...

-Alto lá!

Ralhou o Cidadão abt!

-Se aqui há gata, isto só pode ser uma mensagem do Além!!

-Além, de onde?

Questionaram os escuteiros em uníssono enquanto perscrutavam a distância com a palma das mãos servindo de palas solares e o bichano embrulhado num casacão.

-Este animal para além de vir cravejado de carrapetas, também está carregado de misticismo!

-Como assim?!

-Não compreendem o óbvio? Este animal encontrado à beira desta lagoa depois de onze dias misteriosamente desaparecido poderá ser a reencarnação duma escritora famosa! Isto é uma pista! Um sinal, ou um sinal de pista... Nunca se sabe! Com cenas sobrenaturais não se brinca! Isto será certamente uma mensagem enviada do além!

-Aaahhh!

Na íntima dúvida se aquele seria o gato aprofilhando ou se o verdadeiro teria reforçando alguma caldeirada de codorniz, aquela trémula gatinha passou a apelidar-se de Cristie...
Revelando-se um elemento fundamental no desenrolar das crónicas de um cidadão de Abrantes...no enriçar das cablagens do computador, no combate a alguns ratos mais atrevidos... e sem ferir, trazendo os incautos pardalitos entalados nas suas presas para que cá o Cidadão posteriormente os devolva à liberdade!
Hoje, o feliz ronronar de boas vindas da cabisbaixa gata Cristie é correspondido com a indiferença dos humanos que estão de passagem...
Parte desses escuteiros passaram a polícias, doutores, advogados, arquitectos, engenheiros, músicos, marchais e outros cónegos que tais e, o misterioso homem da lagoa é pai de uma figura de vulto no universo abrantino.
Cumprindo o presságio, decorridos dez dias e onze noites sem que o Cidadão abt pregasse olho só de pensar que os Júniores se estavam nas tintas para o existencialismo do animal que tanto amaram e de momento era este desgraçado e a Companheira quem se preocupava com as doses de carapaus e os banhos a dar à bichana.
Pois bem, numa manhã gélida de Fevereiro, escanzelada de todo, a gata Cristie regressou pródiga...
Pródiga e com companhia!!!
Mas que companhia!
Foi-se a ver melhor, era um gatão enorme, todo ele preto e de gravata branca,  com feridas lascadas junto aos olhos e ao focinho...
O grosso pescoço do felino pachorrento estava envolto por uma coleira castanha...
Pelo jeito via-se que era um animal habituado a controlar a noite, daqueles que estão sempre prontos para uma boa briga entre muros e telhados... capaz de bater qualquer galã que se lhe atravessasse ao caminho!...
Um bicharoco da rua, que sobrevivia à sua custa e pelo cheiro pestilento, alimentando-se nos contentores do lixo...

-Querem lá ver que a gata Cristie arranjara outra ninhada?!

Não podia ser... 
Tinha parido uma média de duas ninhadas por ano... 
Primeiro, seis crias por ninhada, passando a quatro e ultimamente, apenas duas...
Agora até andava  sossegada... 
Para a idade avançada, já deveria ter entrado na gatopausa... Mas bem... Adiante que se faz tarde... 
De quem seria o negro bicharoco?
Havia um blogger que de quando em vez, escrevia memórias sobre o seu gato preto que possuia umas flores no toutiço rematadas com um laçarote vermelho...
a coleira do felino continha a seguinte inscriçãozita numa chapinha dourada,..

-Lerue...

Lerue...Lerue... Seria então o gatão Lerue...
Calçadas as luvas de trabalho, este voluntarioso amargunçou aquela besta revestida de garras num alguidar de águas tépidas, dando-lhe uma esfrega com o champô desparasitante pertença da Cristie, aplicando violeta de genciana nas feridas do animal e tintura de iodo nos lanhos de diferentes formas e tamanhos que o maldito bicho abriu nos pulsos cá do Cidadão.
Um bocado mais bem cheiroso, de vez em quando o gato preto espreitava os aposentos cá do Cidadão abt, partilhando a gamela com a gata Cristie que ronronando, o olhava contemplativa...
As semanas iam escoando enquanto barriguita da Cristie ganhava proeminências...
O raça da gata passara de pródiga a prenha!
Sempre aconselharam a mandar esterilizar a bichana mas como este rapaz é pró-vida, foi deixando que a natureza tomasse conta da situação...
Durante dezasseis anos ofereceu gatinhos a toda a gente!
Uns mais bonitos do que os outros, eram como periquitos coloridos. Ao lhes porem a vista em cima, jamais as crianças os largavam! 
ninhadas semestrais seguiram gatinhos para São Miguel, Tramagal, Abrantes, Abrançalha, Carvalhal, Rossio, Barreiras do Tejo, Pego, Martinchel, Tomar, e até em Marvão há genes da gata Cristie sem pedigré, reparem bem!
Pois é, quando menos se esperava, a Cristie voltara a emprenhar do gatão Lerue...
Sem que os Júniores de tal se apercebessem, pois para eles a casinha dos pais tornara-se num porto de breves passagens, dois meses depois a Cristie e o Lerue voltaram a desaparecer!
Procurando Aqui, Ali e Acolá, do misterioso gatão Lerue jamais houve notícias mas, por debaixo do molho de lenha armazenada na arrecadação soou um débil chiar de gatitos...
Encolhendo a barriga, este Cidadão conseguiu dobrar-se e ajoelhando-se, enfiou o feixe luminoso da pequena lanterna a pilhas na direção de um buraco entre os cavacos de onde vinha, os barulhinhos, avistando os inigualáveis olhitos azuis encimados pelas orelhitas pontiagudas e de focinhito escuro, lá estava a gata Cristie de guarda às suas crias recém-nascidas...
Houvera parido dois bichanos, um dos quais não se mexia... Nascera morto...
Com delicadeza para não levar uma ferradela num dedo enquanto a gata Cristie lhe farejava o pelado dorso...
Cá o Cidadão foi retirando a cria morta do interior do covil de lenha e sem que os outros humanos disso se apercebessem, fez uma covinha no quintal onde enterrou a cabecita pendente do inerte corpo...
Só então anunciou a boa nova à famelga pois da parte ruim resultou um pacto de silêncio entre cá o Cidadão abt e a gata Cristie.
Aquele gatito foi crescendo até ao dia em que houve um menino que por ele se prendeu.
Como era cria única e para que o leite não encaroçasse nas tetas da Cristie, houve que lhe retardar a entrega.
Para regozijo da pequenada, um gatito adolescente e todo raiado em tons de amarelo, partiu para o lar da vizinhança...
Os irmãozitos que faziam cá o Cidadão recuar dezassete anos de memórias e bué da histórias vividas, não conseguiam ser mais irrequietos que a sua agitada mãe...
Umas horas depois da dádiva, mamã e seus dois filhotes já tocavam à campainha cá de caselas, pedindo conselhos, esclarecimentos e recomendações do modo em como tratar do gatito...
O bichano tornara-se num desaforo... 
Eram felizes, as correrias... O ai Jesus dos petizes!
Uma vez, duas, três e muitas outras vezes bateram à porta até que às páginas tantas, junto da sua estafada mamã com as bochechas rosadas, perguntaram os pequenos:

-Senhor! Senhor! Que nome devemos de dar ao gatinho?

O Cidadão olhou o céu...
Pensando em algo de abstrato...
Pensou novamente...
Coçou a nuca para melhor poder pensar... 
Que coisa complicada...
Isto estava uma alhada de todo o tamanho...
Despachara um e agora eram três, que  tinha à perna...
Irra que assim não conseguia sossego e concentração necessários para escrever crónicas à maneira!

-Poirot!

-Puárou? Você tem ideias giras! Que nome tão engraçado para se dar a um gatinho! Puárou! Onde foi buscar esse nome?

-Ao pedigré... minha jovem senhorita... ao pedigré!

- O que é um perdigê?

-É uma estória muito longa...com pelo menos dezassete anos de vida, senhorita...

-O senhor pode-nos contar essa história?

-Ouça... Têm um computador ligado à Internet lá em vossa casa?

-Temos sim senhor!

-Vá até lá e consulte um blogue que é o “Cidadão abt - crónicas de um cidadão de Abrantes” e dará com a estória toda, tintim por tintim!

-Meninos, vamos embora que já temos nome para o gatinho!

-Poárou.., mãmã! É Puárou! Não te esqueças, mamã!

-A primeira coisa que vamos fazer ao Puárou, é capá-lo!

-O que é isso do capá-lo, mamã?

-Estejam calados meninos! Vocês não percebem nada disso!

As semanas passaram e de facto a tal vizinha sempre fez questão em cumprir a promessa de capar o gato...
De início Poirôt tornou-se tão molengas que se deixava bater pelos seus semelhantes... entretanto foi-lhes conquistando o respeito...
Bem nutrido, estimado e habitualmente deitado, não se arredava da trajetória dos humanos que descuidadamente o pisavam ou nele tropeçavam enquanto a vigilante dona, desgrenhada e em constante desassossego, corria com os demais bichanos à vassourada para que não espreitassem a melhor oportunidade de tragar as papinhas depositadas na gamela prateada do seu querido Puárou, consistindo num excelente binómio...
os agradecimentos ao Canil-Gatil de Santarém e ao seu atencioso tratador que exceptuando o personagem da gata Cristie, teve a amabilidade de facultar os imprescindíveis actores de quatro patas que ajudaram à concretização desta crónica dedicada a todos quantos gostam de animais, com todo o apreço para o blogger Aqui-Ali-Acolá

5 comentários:

Aqui - Ali - Acolá disse...

Ora viva Caro Cidadão abt:

Não há dúvida que quanto mais ouço estas frases (quanto mais conheço os homens mais gosto dos animais), mais me convenço que a realidade não foge destas frases.

Este seu post está fabuloso pelo seu grande conteúdo onde se pode apreciar quanto carinho e amor uma pessoa pode ter pelos animais (isto é, aquelas pessoas que o tem).

O meu gato preto infelizmente já não existe entre nós, pois o tempo tudo trás e tudo nos leva mas ele, me foi dado de pequeno por uma pessoa amiga onde a sua existência foram cerca de 8 anos e que muita saudade nos deixou por cá.

Era um gato muito lindo e meigo onde era estimado com muito carinho e amor, pois assim sempre fui para com os animais onde neles vejo uma boa companhia e até por vezes úteis em certas coisas que faz parte deles como caçadores de certa bicharada nada conveniente na casa de cada um e até uns guardas excepcionais também em muitas casas, por exemplo refiro-me aos cães que nisso são óptimos, (alguns até muito especiais nesse contexto).

Não vou aqui referir-me a qualquer acção declarada neste seu post porque, basta lê-lo para que se possa sentir dentro do peito um certo bater de emoção por tudo o que nele é descrito.

A quem possa ler de princípio ao fim este seu post, que tire uma conclusão real do que é o gostar de animais e saber dar-lhes carinho e amor como se de uma pessoa de família se trate porque, eles os animais fazem parte de todos nós.

Muito completo este seu post e, quanto a referência que nele faz ao meu Blogue aqui fica desde já o meu grande agradecimento assim como também ao meu gato preto que já não existe entre nós.

É mais um post de 5***** entre muitos que vc tem publicado onde as descrições elaboradas a cada assunto de post são defacto o grande forte das suas posturas.

Parabéns por isso Caro Cidadão abt.

E como sempre:

UM GRANDE VIVA AOS ANIMAIS, ELES FAZEM PARTE DO NOSSO HABITAT.

Saúde e bom Domingo lhe desejo.

Fátima disse...

fabuloso. Concordo com o comentador Aqui, Ali, Acolá.
O caro Cidadão tem aqui mais um texto evolvente, que prende os seus leitores desde a primeira à última sílaba.
Lido, relido trelido, o que está aqui descrito não é tão superficial quanto o aparenta. Este relato retrata aspectos de muitos humanos.
Recomendável como uma boa reflexão, em especial para as novas gerações.

Maria Marques disse...

Interessantíssimo!

Continuo a pensar que o nosso amigo cidadão poderia editar um livro,a partir de muitos textos ,aqui do blogue.
Iria ter sucesso!Porque não o faz?
Um abraço.

O Cidadão abt disse...

Olá, Aqui-Ali- Acolá e Fátima:

Esta crónica desenrola-se em três fragmentos cronológicos.

É recuado um ano na primeira parte, de seguida dá-se uma analepse (flashback) de dezassete anos, viaja até ao tempo presente, recua novamente a tempo inicial da narrativa, terminando no presente.

Do leitor, exige concentração e abstração relativamente ao meio envolvente.

Uma crónica que liminarmente parece tratar de mera analogia entre gatos e humanos, se melhor interpretada, nela descobriremos algo mais significativo do que o literal.

Como as bonequinhas matrioskas, trata-se de uma sequência de metáforas que degeneram num texto alegórico ao ponto de podermos seguramente concluir que existem factores comuns entre os seres vivos, tenham eles mais o menos escamas, mais ou menos pelos, mais ou menos plumas, mais ou menos clorofila, mais ou menos inteligência, mais ou menos crença, algo comanda a essência do nosso existencialismo...

Obrigado pelos vossos comentários que bastante vêm valorizando este ciber-espaço.

O Cidadão abt disse...

Olá, Maria Marques!

Um livro, qualquer dia quem sabe...

Nunca poderemos afirmar que "desta água jamais beberei"

Obrigado pelo incentivo e pelos neurónios que disponibilizou ao descodificar as mensagens dissimuladas entre as linhas surrealistas deste post!