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Este militante anti-cinzentista adverte que o blogue poderá conter textos ou imagens socialmente chocantes, pelo que a sua execução incomodará algumas mentalidades mais conservadoras ou sensíveis, não pretendendo pactuar com o padronizado, correndo o risco de se tornar de difícil assimilação e aceitação para alguns leitores! Se isso ocorrer, então estará a alcançar os objectivos pretendidos, agitando consciências acomodadas, automatizadas, padronizadas, politicamente correctas, adormecidas... ou espartilhadas por fórmulas e preconceitos. Embora parte dos seus artigos se possam "condimentar" com alguma "gíria", não confundirá "liberdade de expressão" com libertinagem de expressão, considerando que "a nossa liberdade termina onde começa a liberdade dos outros"(K.Marx). Apresentará o conteúdo dos seus posts de modo satírico, irónico, sarcástico, dinâmico, algo corrosivo, ou profundo e reflexivo, pausado, daí o insistente uso de reticências, para que no termo das suas incursões, os ciberleitores olhem o mundo de uma maneira um pouco diferente... e tendam a "deixá-lo um bocadinho melhor do que o encontraram" (B.Powell). Na coluna à esquerda, o ciberleitor encontrará uma lista de interessantes sítios a consultar, abrangendo distintas correntes político-partidárias ou sociais, que não significará a conotação ou a "rotulagem" do Cidadão abt com alguma dessas correntes... mas tão só a abertura e o consequente o enriquecimento resultantes da análise aos diferentes ideais e correntes de opinião, porquanto os mesmos abordam temas pertinentes, actuais, válidos e úteis, dando especial primazia aos "nossos" blogues autóctones... Uma acutilância aqui, uma ironia ali, uma dica do além... Assim se vai construindo este blogue... Ligue o som e... Boas leituras.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

CONSTRANGEDOR


CONSTRANGEDOR


Sete são as cores do Arco-Iris, sete são os dias da semana, sete são as virgens de Alá, sete são os pecados mortais, sete são as saias da mulher da Nazaré, sete são os olhos de Belzebu, sete colinas tem Lisboa e sete foram os selos de Judá.
Pelo menos durante esta quadra carnavalesca, os abrantinos e demais visitantes poderão estacionar as suas viaturas sem constrangimento e à borliú em todo o centro histórico da cidade de Abrantes!
É que no transato dia 16 de fevereiro a ASAE fez uma visita turística ao centro histórico procedendo ao encerramento dos sete parquímetros espalhados pela urbe que careciam da respetiva vistoria técnica desde finais de Dezembro de 2011, acabando por não testarem a autenticidade do Hufu e restante espólio arqueológico do Museu Ibérico.
Recém regressada da geminada Hitoyoshi, presidente da câmara lamentou-se que se trata de uma situação constrangedora para a autarquia, refutando responsabilidades na matéria e remetendo-as para a empresa a quem compete efetuar a manutenção dos papa-euros direcionados aos cidadãos que arribam ao morro para na sede da autarquia tratarem de assuntos administrativos relacionados com as suas vidinhas!

8 comentários:

Aqui - Ali - Acolá disse...

Olá Caro cidadão abt:

Sete são os dias da semana?..

Por acaso V. Ex.ª não estará enganado sobre isto?

Pense lá bem e depois responda ok?..

Cá para mim acho que a semana se divide em muitos dias para muita gente senão vejamos:

5 são os dias da semana para os regabofes cá da Aldeia.

6 são os dias da semana para aqueles que no sexto dia ainda pensam fazer alguns Eurositos no seu comércio.

7 são os dias da semana para os que fazem das tripas coração ao labutar naquilo que lhes possa dar algo que tanto almejam na vida numa sobrevivência de pasmar.

Mas há também quem durante a semana nem sabe ás quantas anda porque, de mão beijada tudo lhes vai parar ás mão sem que a preocupação dos 7 dias os possa incomodar.

Ora aqui está o meu ponto de vista sobre os 7 dias da semana.

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Há pois, talvez em Hitoyoschi isto não aconteça, por isso é que a empresa responsabilizada pela manutenção dos papa-euros se esteja marimbando para tal coisa.

E agora indagam-se os pagantes:

Por acaso tem alguma lógica pagar-se algo por estacionamentos tão rascas, tão defeituosos e tão sem mobilidade para estacionar como os que se vêem aí pela Aldeia?

Claro que a empresa como outras que tem a cargo outros casos se estão marimbando para o assunto.

Quando quem cá está não liga patavina ao que cá se encontra que poderá fazer quem está longe daqui?..

Mas isto é coisa que não espanta a ninguém, já é quase crónico tais cenas como outras tantas e tão graves que por aí todos nós assistimos.

Vamos andando pelas ruas da aldeia mas com cuidado porque, se não se for a olhar para o chão lá vai salto ou a fucia no chão pela biqueirada na pedrinha que à tanto tempo está solta na ruela empanada onde as covas são uma lástima já à anos e as lombas nascem como que por magia.

Uma magia que nós pagamos bem caro mas que dela não temos o proveito (e tanta magia que há por aí).

Hitoyoschi - Acho que por aqui existe muita magia oriental que se aprende facilmente(não será)?..

Será que é desta vez que vem aí 7 dias de chuva?..

Este país é uma maravilha de Sol, até as ruas da aldeia brilham com o Sol a bater nelas.

Xau Xau e bom Carnaval, cuidado com os mascarados..

Fátima disse...

Procurem os recibos. Se a ASAE certificou que os parquimetros estavam fora da lei desde o inicio do ano, então o municipio só tem que devolver esse dinheiro aos senhores utentes.

@tento disse...

Pelo que apurei, foi sem dó nem piedade.
Um organismo público permitir que as suas máquinas automáticas de sistemas contributivos tenham a aferição à calibragem em relaxe há mais de 45 dias, é grave.
Mais grave é que as coimas sejam suportadas pelos cofres públicos.
Dsculpa-se a presidente que fez o que pôde e que se a ASAE fiscalizou o sistema foi a toque de denúncia, e mesmo que assim fosse, os munícipes estão no direito de exigirem o mesmo rigor das obrigações a que estão ssujeitos os organismos públicos.
Nesta câmara ainda funcionam dois pesos e duas medidas.
Para o clientelismo metem-se os regulamentos no fundo da gaveta e para os restantes as normas são para se cumprir à risca.
Ando a aguardar até que ponto chega o laxismo do licenciamento caducado há uma data de anos, das obras do barracão do Vale de Rãs!
Essa é outra!

O Cidadão abt disse...

Caros comentadores:

Parece mal um individuo exercer cidadania activa e depois nem responder à correspondência dos ciberleitores.
Limitações de saúde e motivos de ordem profissional têm impedido uma maior elaboração de post’s, ficando-se este praça muito à quem das expectativas de vosselências.
Vai este ciber agora tentar poe a escrita em dia por ordem decrescente das datas dos vossos comentários:

Assim em primeiro temos o senhor sempre...


Atento;

Desabafa vosselência que a direção administrativa dos serviços municipais de Abrantes tem uma certa tendência em verem os argueiros nos olhos dos munícipes pagãos, ou seja, aqueles que não lhes são fiéis, tendo traves nos seus.
Os tempos mudaram e esta coisa da internet democratiza bastante os sistemas, universalizando conceitos alertando para que os tais regulamentos permaneçam em cima da secretária.

A impressão que cá o Cidadão tem é que a ASAE não sai para a rua ao toque de denúncias mas se assim proceder, em nada atropela o previsto na legislação, pois esses serviços existem precisamente para fiscalizar possíveis irregularidades na área da segurança alimentar e económica, não fosse esse o organismo mais indicado para o exercício efectivo de tais funções.

Caso lhes fossem alheios, os parquímetros decerto que teriam o mesmo tratamento do tal barracão de Vale de Rãs cuja permissividade está precisamente sob a tutela de fiscalização dos serviços municipais...

Obrigado pela sua opinião.

O Cidadão abt disse...

Repare cara Fátima:

Nesse sentido cá mo cidadão nada tem para reclamar porque não usufrui desses espaços! como andarilho que é, estaciona o pé de borracha mais distante e depois trata dos assuntos a penantes!
Agora considere, amiga Fátima quem são as pessoas que terão maior necessidade de recorrer a esses espaços pagos, próximo dos seus destinos?

Precisamente aquelas que têm maior dificuldade em locomoção e as outras com o tempo limitado é que pagam o IMP-imposto municipal de parqueamento!

Não têm grandes hipóteses.
Ou desembolsam assim, ou desembolsam na BUSA!

Bom Carnaval laboral.

O Cidadão abt disse...

Amigo Aqui-Ali-Acolá!

Cá para o cidadão essa medida de aumentar o horário laboral e de acrescentar dias úteis à semana, não aquece nem arrefece porque há muito o faz, se quiser ver algum euro de sobra ao fim do mês!

Chegado ao Domingo, a exigência aumenta fisicamente por causa das caminhadas que por ordem dos senhores doutores por enquanto estão em banho-maria.

Portanto,cibernauta do gato preto, agora as tripas têm que ser à moda do Porto, por causa do coração!

Quanto ao aspecto dos estacionamentos rasca, com a crise que assola a região e os níqueis que neles se investe, pouco sobra para os munícipes comprarem carros grandes!
Esses ficam para os gestores públicos.

Os munícipes estão cada vez mais à vontade porque os pequenitos encaixam-se em qualquer recanto.

Ai o ciber queria calçadas em bom estado e praticáveis?
não fale muito alto senão qualquer dia surge por cá uma TCP-tarifa de circulação pedonal...tá a ver a coisa?

? ? ? Hitoyoschi ? ? ?

Olhe!...

É de se ficar com os olhos em bico!!!

Artur disse...

Leitores.

Uma pequena chamada de atenção que se me afigura bastante útil para este fórum.

São passíveis de impugnação os autos de contraordenação levantados durante o lapso de tempo em que os parquímetros se encontram fora de validade.

O Cidadão abt disse...

Olá, Artur!

Cá temos um exemplo em como neste espaço cibernético, os esclarecimentos são sempre bem-vindos!

Traduzindo o seu alerta para uma linguagem acessível ao comum dos cidadãos, os utentes que tenham sido multados depois de terminar a validade de aferição aos parquímetros poderão reclamar perante as entidades competentes de modo a que lhes seja devolvido o valor da multa e os que não tenham liquidado o valor poderão de igual modo requerer a anulação da multa.

Obrigado pela dica!