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Este militante anti-cinzentista adverte que o blogue poderá conter textos ou imagens socialmente chocantes, pelo que a sua execução incomodará algumas mentalidades mais conservadoras ou sensíveis, não pretendendo pactuar com o padronizado, correndo o risco de se tornar de difícil assimilação e aceitação para alguns leitores! Se isso ocorrer, então estará a alcançar os objectivos pretendidos, agitando consciências acomodadas, automatizadas, padronizadas, politicamente correctas, adormecidas... ou espartilhadas por fórmulas e preconceitos. Embora parte dos seus artigos se possam "condimentar" com alguma "gíria", não confundirá "liberdade de expressão" com libertinagem de expressão, considerando que "a nossa liberdade termina onde começa a liberdade dos outros"(K.Marx). Apresentará o conteúdo dos seus posts de modo satírico, irónico, sarcástico, dinâmico, algo corrosivo, ou profundo e reflexivo, pausado, daí o insistente uso de reticências, para que no termo das suas incursões, os ciberleitores olhem o mundo de uma maneira um pouco diferente... e tendam a "deixá-lo um bocadinho melhor do que o encontraram" (B.Powell). Na coluna à esquerda, o ciberleitor encontrará uma lista de interessantes sítios a consultar, abrangendo distintas correntes político-partidárias ou sociais, que não significará a conotação ou a "rotulagem" do Cidadão abt com alguma dessas correntes... mas tão só a abertura e o consequente o enriquecimento resultantes da análise aos diferentes ideais e correntes de opinião, porquanto os mesmos abordam temas pertinentes, actuais, válidos e úteis, dando especial primazia aos "nossos" blogues autóctones... Uma acutilância aqui, uma ironia ali, uma dica do além... Assim se vai construindo este blogue... Ligue o som e... Boas leituras.

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

INFILTRAÇÕES


INFILTRAÇÕES

Chegou o Outono e com ele vieram as precipitações atmosféricas. E quando chove... chove nos quintais, chove nos campos e nas cidades, chove nas aldeias e nos jardins, chove nas ruas, chove nos caminhos, e chove nos centros escolares!
Muita água correu debaixo das pontes durante as ultimas legislaturas administrativas, outra tanta se continuando a meter no Parque Escolar e tal como outros, o Centro Escolar de Rio de Moinhos inaugurado a 10 de Junho deste ano, não é excepção!
Blocos de arquitectura mameluca característica das regiões secas, concebidos à base de painéis pré-fabricados conjugados em jogos monocromáticos de panos verticais desprovidos de revestimento acústico que reflectem a propagação das ondas sonoras, terraços planos atravessados pelo aquecimento solar e desprovidos de isolamentos e sistemas eficientes de drenagem das águas pluviais que escorrem pelo interior das paredes, gotejando dos tectos sem revestimento, recintos cobertos de areias empapadas em charcos de água onde as pessoas se atolam, pavimentos interiores em PVC e linóleo que encapelam às primeiras humidades, portas disfuncionais providas de maçanetas biodegradávelmente inadequadas às mãos infantis, caldeiras de água quente e terminais de gás a carecerem de reparações e reajustamentos, todas estas deficiências registadas no intervalo de tempo inferior ao parir de um moço!
Entre outras obras monumentais, assim foram construídos os centros escolares que nós contribuintes, pagamos com juros elevados aos agentes financeiros intermediários do Fundo Monetário Internacional e do Banco Central Europeu, cujos materiais orçamentados ficaram aquém das quantidades e qualidade desejadas, mas o seu valor decerto depositado nas contas bancárias de alguns senhores e os projectos confinados a outros!
Como o ciberleitor já deve ter entendido, não só chove no exterior como também no interior dos centros escolares!
-Dentro e fora... Percebeu?
Quer-se dizer... Chover como na rua, não chove, mas que escorre e pinga, lá isso pinga!
Presume-se que entretanto as edis do município abrantino se desloquem ao Japão a fim de encomendarem dezenas de pares de galochas brancas para a invernia e por cá firmem contractos exotéricos com entidades paranormais para que debaixo de tecto, os garotos possam usufruir imunidade no guarda-chuva aberto sem que para tal se exponham a azares maiores!
Blogger que se preze, tenta averiguar as situações assinaladas pelos seus concidadãos e como um azar nunca vem só, ao deslocar-se ao local em apreço, este praça acabou por encharcar as peúgas nas irregularidades empoçadas das ruas do Azinhal e Visconde da Abrançalha que acedem às instalações do Centro Escolar de Rio de Moinhos sem por lá ter achado uma bruxinha como a que esvoaça aqui um pouquito mais acima!
Ou porque o alcatrão está caro ou o orçamento se esgotou no projecto ficando descurada a repavimentação após a instalação das cablagens e canalizações, o certo é que o traçado sem passeios e o estado de conservação daquelas artérias deixa muito a desejar, perigando a circulação de veículos e pessoas, retratando a urgência na concretização do projecto socratino a que dão serventia.
Sugere-se pois que neste tempo de vacas escanzeladas, a edilidade abrantina realoje os petizes nas velhas escolas primárias outrora erigidas pelo Estado Novo e accione a garantia de construção para obras de correcção dos acabamentos nos centros escolares ou, na hipótese da empresa construtora contratada por ajuste directo ter declarado insolvência, que a edilidade invista mais uns milhares de €uros dos contribuintes em alterações e remodelações, havendo que aproveitar enquanto formos cinco milhões e meio de indivíduos no sustento da colossal máquina sugadora de impostos!

2 comentários:

alcolobre disse...

vejam bem a paciência desta gente!obrigam a trazer os filhos de tão longe para a escola nova e depois oferecem-lhes caminhos de cabras!viva a camara de abrantes e a sua politica familiar!quanto mais me bates mais eu gosto de ti!voltem a votar nesses gajos!

Fátima disse...

Cidadão:
Não tenho conseguido comentar nos seus blogues porque me debato com algumas dificuldades técnicas no envio. Isto das obras públicas têm que dar para todos. Foi o tempo das empresas nacionais e agora chegou a vez das empresas locais poderem desfrutar dos investimentos autárquicos. Descanse que veio mais um reforço do FMI e as cobranças do IMI que cobrirão estas despesas insignificantes.