CRITÉRIOS
Se a memória não nos atraiçoa, no transacto Agosto deste ano a presidência da Câmara Municipal de Abrantes rejeitou a proposta de um industrial requalificar a Quinta da Viscondessa do Tramagal para fins de
turismo rural, sita na Abrançalha, rejeitando o projecto com anos de análise, alegando haver excesso de oferta turística na região abrantina.
“não existirem em Abrantes,
equipamentos similares suficientes para a procura de alguma exigência de
serviços, nem disputa entre os operadores nas ofertas para captação de fluxos
turísticos e por se considerar a existência do hotel como fonte de permanência
temporária de visitantes, com benefícios diretos no tecido económico local”...Cita-se.
Observarão os absortos por outros valores...
É que os espaços adquiridos
a peso de ouro e posteriormente vendidos a preços simbólicos pela administração pública custam o emprego e os olhos da cara aos contribuintes, razão mais do que
suficiente para que hoje estejamos a pagar os devaneios e as mordomias de uns quantos
fregueses da nação, traduzidos em enormes
impostos equacionados pelo senhor Valium!!!
-Um peso, duas medidas.
Suporão os mais atentos...
Depreende-se que na Piscina
Municipal foi aplicada a política da terra queimada que devido ao desmazelo, a autarquia tubuca deixou os equipamentos chegarem a adiantado estado de degradação, ao ponto de atingirem o pseudo “valor simbólico” inferior ao Valor Base atribuído pelos avalistas fiscais do Imposto Municipal sobre Imóveis, mesmo que o dito cujo espaço se sitiasse no Vale de Tábuas!
Consta do contrato que num mínimo de trinta anos, a Piscina Municipal será reactivada e
recuperados os espaços verdes envolventes, posteriormente disponibilizados ao público.
Compreende-se que a autarquia pretenda dinamizar o centro
histórico consolidando a permanência temporária de numerosos visitantes e nesse
âmbito cá este rapaz sugeria que à semelhança do edifício Milho deitado
aos pombos...
...a presidência da Câmara de
Abrantes adquirisse o moribundo complexo hoteleiro,
com piscina incluída, fronteiro à Central
Termoeléctrica do Pego...
... e por tuta e
meia o alienasse à dona Maria da Conceição,
vulgo “tia Kikas”, empresária sobejamente conhecida do Vale de Santarém, dinamizando ali um espaço hoteleiro de oferta
turística, lúdica e multi-funcional onde tranquilamente se introduziriam singelas bolinas nos buraquinhos de golfe...
...e nele caberão magistrados, ex-presidiários,
deputados, pescadores, advogados, trolhas,
arquitectos, magalas, marinheiros d'àgua doce, polícias, médicos, coronéis, agricultores, estudantes, pastores, engenheiros, idosos, labregos e outros tantos adolescentes bexigosos resgatados à
puberdade, que buscarão um peito amigo com quem desabafar, atraindo inúmeras excursões de portugueses,
espanhóis, magrebinos, nipónicos e outras ofélias em busca de conforto e aconselhamento
psicológico para males de amor, complicações matrimoniais, problemas financeiros, distúrbios hiper-testosteronais e bicos de papagaio, lá
disponibilizando moçoilas poliglotas, especializadas na dança do varão vermelho e
licenciadas em psicologia, enfermagem, medicinas alternativas, docência, fisioterapia e outras valências distintas...
...todinhas certificadas pelos técnicos do Instituto
de Emprego e Formação Profissional, culminando na enorme afluência turística e consequente alavancagem da região, colhendo
benefícios directos para o tecido económico local e substancial contributo para introduzir Abrantes na
rota das pedras lascadas, polidas, gravadas, esculpidas e talhadas dos visionários ibéricos...
...tornando-se uma mais-valia
para as associações de estudantes e consistindo num forte incentivo à concretização do projecto industrial no vizinho Casal Curtido onde do alto da sua virilidade financeira, o esquivo RPP – O Cowboy Solar se propõe incrementar a
tal fábrica de painéis fotovoltaicos
com cento e vinte sanitas e zero emissões
de maricas que dariam cabo do ozono, recuperando o epíteto de "capital da energia".
8 comentários:
Isto nao há fumo sem fogo...
Qualquer dia ainda se lembram de vender o mar de Abrantes ao Algarve e depois é que vai ser confraternizar com as camones pelas praias do Aquapolis.
Melhor muda-se o nome paro o golfo de Abrantes e vende-se ás petroliferas para instalação das plataformas de extração do ouro negro.
Fora de megalomanias que se venda por tuta e meia uma margem do mar tubuco, para colocar os trabalhadores que vão ser despedidos nos estaleiros de Viana, e iniciarmos aqui a reparação e construção dos transantlanticos que um dia sulcarão estas águas, repletos de turistas rebarbados rumo á casa da Madame Kikas.
Abraço.
Quer-se dizer, mister Joaquim...
Tudo depende do material combustível.
Algumas serão mais o fogo do que o fumo! Por acaso o amigo saberá novas do Cowboy Solar?
É que o empreendedor ficou de apresentar a garantia até ao passado dia 15 de Outubro e até agora, nem novas nem mandadas! Será pacto de silêncio entre as partes do negócio e à revelia dos contribuintes, ou são devidas à greve da agência LUSA?
Olá, Doutor Graciano Beiramar!
Por cá, hoje?
Com os nutrientes provenientes dos esgotos domésticos e a propagação da cultura da chlorella vulgaris que substitui o agrião, o preço do mar de Abrantes com similitudes ao mar dos Sargaços sai mais caro aos Algarvios uma vez que inclui o bronzeador e protector solar de categoria elevada!
Para que os transatlânticos sulquem as águas do mar de Abrantes será necessário construir uma eclusa que também dá um jeitaço à desova das enguias e com a salobridade e a salinidade das águas, proporcionará um excelente habitat para as colónias de charrôcos que assediam aquele mar.
O Sócras foi estudar para Paris e o Chávez concluiu que os navios construídos nos estaleiros de Viana não atingiam as velocidades desejadas.
Dos transatlânticos, por vezes atraca lá com cada um que deixariam as moçoilas da Madame Kikas sem serviço, por lhes desviar os turistas barbados e os imberbes!!!
É a evolução dos tempos!
Em 16 de Setembro último, dei uma voltinha ao redor das inacabadas instalações da RPP Solar e acabei interceptado por um "mandatário" do Barão que comigo estabeleceu diálogo.
Dizia ele que, naquele mesmo dia o Sr. Alves estava, em Lisboa, contratando o controlo do motel e que a CMA podia estar descansada porque no dia da inauguração da fábrica a Câmara receberia, das das mãos do empresário, em notas, o valor do investimento municipal.
A ser assim, jamais será entregue qualquer garantia, apesar das várias promessas. Ninguém acredita que apareça uma instituição de crédito disposta a correr o risco. O Barão já percebeu que a caducidade da licença só acarreta mais problemas para a Câmara, pelo que esta acaba concedendo todas as prorrogações que ele vai pedindo na esperança de que aconteça um milagre e o investimento avance.
Tucas, seja bem-vindo a esta xafarica!
Não há como ver para crer, como São Tomé!
Outras incursões houve de pessoal que sente lhes estarem mexendo nas algibeiras e se quis inteirar do ponto da situação das instalações e foram encontrar a vedação cortada, as portas dos "hangares" rasgadas, cablagens de cobre e loiças saqueados e as instalações vandalizadas.
Para quem afirmou que desde 15 de Outubro prossegue com o resto da construção para o arranque da primeira fase durante o Janeiro de 2013, empregando 300 funcionários, a coisa mantém-se bastante sossegada...
Qual a necessidade da câmara municipal receber a garantia em notas?
O milhão, cento e trinta seis mil cento e quarenta e quatro euros terão que vir numa carrinha blindada de transporte de valores e há que descer os pinos junto aos Paços do Concelho para a carripana poder entrar de marcha à ré!
Já agora que não sejam em trocos!... Xe fax favor!
Isto dava uma saga televisiva!
Haja realizador que aproveite o guião e pague os direitos de autor ao Barão Vermelho que é quem efectivamente está a liderar o negócio.
Conversa fiada para a comunicação social fazer passar.
Volte sempre!
aposto que a kicas é mais séria que o barão.
Cidadão:
O conteúdo destes critérios não são tando do meu agrado mas deixo registado o reparo pela dinâmica imprimida na forma, proporcionando uma leitura escorreita e ascendente que atinge o êxtase bem rente ao seu termo. Há uns mecânicos literários na praça abrantina que recolheriam aqui algum proveito.
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