...e Luísa Trindade dando voz a milhões de portugueses, ao queixar-se que de reforma aufere menos que a vigésima parte da brutal remuneração e demais mordomias dum ministro, enquanto o primaz foi até Bratislava reunir-se aos amigos de coesão... e a Malta, juntar-se claramente ao passivo do coração.
Um blogue que tem por objectivo desancar nas situações que ao Cidadão se afigurem inadequadas à vivência social, recorrendo a bons modos metafóricos, satíricos e humorados. A sua leitura é desaconselhada a maldispostos crónicos, cinzentões e a mentalidades quadradas. Classificado como substância psicoactiva passível de causar dependência, poderá induzir micções involuntárias no indivíduo. Recomenda-se pois que o seu consumo seja doseado com moderação.
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Este militante anti-cinzentista adverte que o blogue poderá conter textos ou imagens socialmente chocantes, pelo que a sua execução incomodará algumas mentalidades mais conservadoras ou sensíveis, não pretendendo pactuar com o padronizado, correndo o risco de se tornar de difícil assimilação e aceitação para alguns leitores! Se isso ocorrer, então estará a alcançar os objectivos pretendidos, agitando consciências acomodadas, automatizadas, padronizadas, politicamente correctas, adormecidas... ou espartilhadas por fórmulas e preconceitos. Embora parte dos seus artigos se possam "condimentar" com alguma "gíria", não confundirá "liberdade de expressão" com libertinagem de expressão, considerando que "a nossa liberdade termina onde começa a liberdade dos outros"(K.Marx). Apresentará o conteúdo dos seus posts de modo satírico, irónico, sarcástico, dinâmico, algo corrosivo, ou profundo e reflexivo, pausado, daí o insistente uso de reticências, para que no termo das suas incursões, os ciberleitores olhem o mundo de uma maneira um pouco diferente... e tendam a "deixá-lo um bocadinho melhor do que o encontraram" (B.Powell). Na coluna à esquerda, o ciberleitor encontrará uma lista de interessantes sítios a consultar, abrangendo distintas correntes político-partidárias ou sociais, que não significará a conotação ou a "rotulagem" do Cidadão abt com alguma dessas correntes... mas tão só a abertura e o consequente o enriquecimento resultantes da análise aos diferentes ideais e correntes de opinião, porquanto os mesmos abordam temas pertinentes, actuais, válidos e úteis, dando especial primazia aos "nossos" blogues autóctones... Uma acutilância aqui, uma ironia ali, uma dica do além... Assim se vai construindo este blogue... Ligue o som e... Boas leituras.
sexta-feira, 5 de outubro de 2012
A IN.VERSÃO
...e Luísa Trindade dando voz a milhões de portugueses, ao queixar-se que de reforma aufere menos que a vigésima parte da brutal remuneração e demais mordomias dum ministro, enquanto o primaz foi até Bratislava reunir-se aos amigos de coesão... e a Malta, juntar-se claramente ao passivo do coração.
12 comentários:
Chegou o momento de dizer:BASTA!
Os portugueses já perceberam qual o caminho.
Enquanto certos políticos fogem como ratos e até a bandeira fica "de pernas para o ar",a Ana e a Luísa,personificam a revolta ,o desejo de justiça ,a vontade de lutar pela democracia ,pelos direitos de todo um Povo que sofre na carne e paga uma culpa que não é dele.
O Povo português é bom(o melhor do mundo,na boca de alguém) e precisamente por isso,estará cada vez mais unido contra a" voracidade de uns tantos"
Um abraço ,caro cidadão.
Boas Cidadão.
* Este comentário refere-se a este e ao post anterior.
Cá vai disto.
Portugal só pode sobreviver saíndo do €uro. Isto porque, não tendo controle sobre as suas taxas de juro, inflação e valorização/desvalorização da sua moeda, nunca pode manter o controle sobre a relação ordenados-poder de compra, custos de produção e mais importante, sobre a competitividade das exportações e por consequência, das e entre as empresas do tecido produtivo nacional. Isto só não vê quem não está informado, quem é interesseiro e claro, os lacaios deste corrupto sistema. Sair do €uro é imperativo e quanto mais depressa melhor. Bancarrota? - mais vale a bancarrota com dignidade do que a miséria do presente sistema. Dure mais ou menos tempo, depois da tempestade, a normalidade será restabelecida, com o labor e o empreendorismo do povo português.
Vamos ao resto.
O patético içar da bandeira ibero-republicana, revela bem a bandalheira que é este regime do qual fazem parte os oportunistas que dele se aproveitam. É necessária uma mudança radical deste sistema que ao longo de 100 anos só trouxe MERDA ao panorama político-social nacional. As constantes mudanças de governo até ao 28 de Maio de 1926 e o sangue derramado até aí e o que resultou desse golpe de estado até ao montim de Abril de 74, teve como consequência o nascimento de uma nova burguesia pior do que aquela que o maçon assassino Alfredo Costa dizia odiar. Apenas um aparte: quem enaltece o acto dum assassino, não merece qualquer tipo de consideração e é sempre de desconfiar das suas intenções.
A meu ver, e, aludindo George Orwell e à sua fábula, "O Triunfo dos Porcos", é preciso limpar a pocilga.
Vejamos:
Australia:
23 milhóes de habitantes - 150 deputados.
Canadá:
35 milhões - 308 deputados
Espanha:
46 milhóes - 350 deputados.
Portugal:
11 milhões - 230 deputados.
De um modo geral, todos os países adoptam a relação de 100
deputados por cada 10 milhões de habitantes. Em Portugal, esse número é relativo à quantidade de cadeiras que cabem na pocilga de São Bento. Como se isto não bastasse, os "ilustres" bebem vinhos de reserva e whiskies de 20 anos e alimentam-se de perdiz, lebre e porco preto alimentado a bolota. Parafraseando outro indivíduo, o qual me abstenho de dizer o nome, "não sabia que os porcos comiam a sua própria carne". Ressalvo o respeito que me merecem os suínos quadrúpedes.
VIVA PORTUGAL!
VIVA O REI!
ABAIXO A CANALHA OPORTUNISTA REPUBLICANA!
Cumprimentos ao Cidadão e ao OPURTUNISTA republicano da empresa municipal.
Olá, Maria Marques!
Nunca num 5 de Outubro se viu um aparato de segurança tão sofisticada como o destas comemorações!
Afirmou Mister Valium que o povo português é o melhor do mundo e não se engana!
Estará naturalmente o Ministro das Finanças surpreendido com o civismo demonstrado uma vez que nos “centros de novas oportunidades” onde leccionou, decerto que os povos não reagiram do mesmo modo perante tal austeridade!
Nunca se viu um Chefe de Estado Português escapulir-se furtivamente pela porta lateral e já dentro da viatura oficial em rápido andamento, a olhar para trás, pelo vidro lateral!
Diz o provérbio popular que “quem tem cu, tem medo”!
Mas afinal, medo de quê?!
Agora até o Catroga da electricidade Chinesa vem manifestar insatisfação pelas últimas medidas apresentadas por Mister Valium! Pudera!
Estão-lhe a ir aos tachos milionários retirados do erário público!
As parcerias público-privadas, às fundações fantasma, aos institutos, às associações e às entidades reguladoras, com duas manobras de diversão para distrair o povo, tende-se a deixar cair no esquecimento.
Mande sempre, bitáitadas!
Ora bem, Horta F’s!
Há tantos outros mercados com que Portugal se pode corresponder sem ser os do euro ou os subsidiários das agências publicitárias de rating que apenas contribuem para denegrir ainda mais a imagem de Portugal!
Quanto à bandeira, começou o Presidente da Republica a puxar o cordel pelo lado direito e o Presidente da Câmara de Lisboa a puxar pelo lado esquerdo!
Perante a insistência do segundo, o Presidente da República resolveu puxar a adriça pelo lado do António Costa e vai daí, hasteou a bandeira invertida!
Portando, aquilo nada teve a ver com quem embainhou a bandeira mas sim com o sentido de rotação do baraço!
No dia seguinte, 6 de Outubro, António Costa veio assumir publicamente as responsabilidades da gaffe, apresentando desculpas ao Exmo. Senhor Presidente da República.
Aqui produz-se outra gaffe na medida em que o pedido de desculpas deverá ser apresentado a todos os portugueses!
Não só George Orwell como Rafael Bordalo Pinheiro que assemelha a política a uma porca!
Só a Assembleia da República alimenta 230 bácoros!
Como deverá calcular, os artigos com carga social postados neste blogue são da autoria cá do “Cidadão abt” no entanto são complementados com distintas e opostas correntes de opinião de colaboradores que são colhidas durante a feitura ou nas horas seguintes à publicação dos artigos.
Assim vão sendo ouvidas, lidas e aproveitadas as ideias que vão pingando de uns e de outros, de modo a haver coerência no exposto fazendo com que por vezes a publicação de um post seja uma aventura, e a partir desse momento se mantenha em construção durante cerca de 24horas, com uns pózes daqui e outros dali, pesando o facto de debaixo deste tecto ou ao redor da mesma mesa se juntarem correntes de opinião favoráveis aos ideais republicanos de esquerda, de direita e até monárquicos que contribuem deveras para o desenrolar da escrita, embora cá o Cidadão abt não alinharia numa Monarquia para o país mas mais numa acção cívica multipartidária composta de pessoas válidas, em prol da comunidade nacional, libertas de interesses pessoais, servilismos, compadrios e dependências tecnocráticas.
Mas assim, quanto maior for austeridade, menor o poder de compra, menores as transacções comerciais, menores os impostos recolhidos e menor a economia nacional até Portugal definhar!
No entanto como vemos “eles” é que sabem da tenda, recusam-se terminantemente em cortar as gorduras fúteis do Estado e aí temos os resultados práticos com a interrogação se esta coligação governamental de tecnocratas subjugados à ditadura oligárquica chegará ao final do ano de 2012!
Mande novas!
Boas Cidadão.
Vamos à primeira questão.
Portugal tem de facto um potencial que tem sido sucessiva e estranhamente sub-aproveitado. Este país deveria ser a plataforma europeia para o Grande Portugal Atlântico. Esta ideia foi sustentada após a independência do Brasil, mas os políticos da altura não queriam que Portugal se tornasse numa colonia brasileira. Puro engano. Mais tarde e no início das guerras coloniais, um grupo de intelectuais, do qual fazia parte Agostinho de Silva, apresentou ao "padre" de Santa Comba Dão uma proposta em tudo semelhante à Commonwealth. O "padre" recusou.
Nos anos 90, os brasileiros voltaram a insistir nesta ideia e mais uma vez os políticos, farsolas e interesseiros deste país, afirmaram que Portugal estava mais virado para a Europa do que para o Atlântico. Erro de palmatória.
A Europa simplesmente tratou de controlar aquilo que podemos ou não produzir em troca milhares de milhões de €uros, para "construir" o que está à vista de todos. Agora, depois do brutal endividamento deste país, vem exigir medidas de contenção orçamental, quando foi ela própria uma das responsáveis pelo descontrole da despesa pública deste país, incluíndo o desastre chamado €uro.
Sucessivos governos não foram capazes de encontrar um equilíbrio económico para este país. Sem idéias, estratégias adequadas e planeamento ao nível nacional, este país passou a andar a reboque daquilo que Bruxelas nos quiz impôr, com a conivência duma classe política de baixo nível e pouco interessada em ressalvar os interesses do país como um todo. Em termos gerais, será muito difícil reverter a situação do país por forma a dar emprego a tantas centenas de milhares de pessoas e a estimular positivamente a economia nacional.
Quanto ao Rei caro Cidadão, quero dizer que prefiro um único chefe de estado do que três aposentados e um quarto a caminho e toda a despesa que isso acarreta. A presidência da républica portuguesa gasta bem mais do que a realeza de qualquer país da Europa, com a excessão da britânica. Defendo uma monarquia constitucional para Portugal, à semelhança da Holanda ou dos países nórdicos e não como a do Reino Unido onde não existe constituição.
Já agora e falando de monarquias, é necessário referir que em França o rei foi destronado porque Paris era uma cidade imunda e os parisienses estavam fartos de viver num chiqueiro. A revolução francesa não foi francesa mas parisiense e o resultado foi substituir o rei por um imperador, com os resultados que se conhecem. Na Russia trocaram um czar tirano por tirano ainda maior e substituir uma elite por outra. O povo esse, continuou a ser massacrado. Estes são apenas dois exemplos.
Quando um presidente da républica se apresenta a eleições apoiado por determinados partidos perde toda a independência e imparcialidade. Estas são duas das razões que me levam a preferir um rei como representante nacional e não promiscuidade de um republicanismo incapaz.
Em Portugal criou-se um estigma contra a monarquia e ao longo dos tempos têm-se andado a lavar o cérebro à polpulação, fazendo-a crêr que o rei e a monarquia são tiranos fascistas. É tempo de acabar com este estigma e com a glorificação dos maçons assassinos, hávidos do poder em Portugal.
obrigado pela oportunidade.
Cidadão:
Como sempre, abordando temas pertinentes, incisivos e com uma selecção musical de fundo de se lhe tirar o chapéu... A composição Firmeza, de Lopes Graça, é de todo recomendável.
Que se detenham os prevaricadores para identificação e cumprimento da Lei!
Chamo a atenção para o estipulado no Decreto-Lei n.º 150, de 30 de Março de 1987
Artigo 1º
A Bandeira Nacional, como símbolo da Pátria, representa a soberania da Nação e a independência, a unidade e a integridade de Portugal, devendo ser respeitada por todos os cidadãos, sob pena de sujeição à cominação prevista na lei penal.
Art. 2º
1 - A Bandeira Nacional será usada, em todo o território nacional, de harmonia com o previsto neste diploma, sem prejuízo do estabelecido na lei quanto ao seu uso no âmbito militar e marítimo.
2 - A Bandeira Nacional, no seu uso, deverá ser apresentada de acordo com o padrão oficial e em bom estado, de modo a ser preservada a dignidade que lhe é devida.
Art. 3º
1 - A Bandeira Nacional será hasteada aos domingos e feriados, bem como nos dias em que se realizem cerimónias oficiais ou outros actos ou sessões solenes de carácter público.
2 - A Bandeira Nacional poderá também ser hasteada noutros dias em que tal seja julgado justificado pelo Governo ou, nos respectivos territórios, pelos órgãos de governo próprio das regiões autónomas, bem como pelos governadores civis ou pelos órgãos executivos das autarquias locais e dirigentes de instituições privadas.
3 - Nos edifícios sede dos órgãos de soberania a Bandeira Nacional poderá ser arvorada diariamente, por direito próprio.
Art. 4º
1 - A Bandeira Nacional será hasteada em edifícios de carácter civil ou militar, qualificados como monumentos nacionais, e nos demais edifícios públicos ou instalações onde funcionem serviços da administração central, regional e local e da administração das regiões autónomas, bem como nas sedes dos institutos públicos e das empresas públicas.
2 - A Bandeira Nacional poderá também ser hasteada pelos institutos públicos e empresas públicas, fora dos locais da respectiva sede, bem como por instituições privadas ou pessoas singulares, desde que sejam respeitados os procedimentos legais e protocolares em vigor.
Art. 5º
1 - Aos domingos e feriados e nos dias em que tal seja determinado pelo Primeiro-Ministro a Bandeira Nacional será hasteada em todo o território nacional, nos termos do artigo anterior.
2 - Fora dos dias referidos no número anterior a Bandeira Nacional será hasteada nos locais de celebração dos respectivos actos.
Continua:
Continuação:2ª parte
Art. 6º
1 - A Bandeira Nacional deverá permanecer hasteada entre as 9 horas e o pôr do Sol.
2 - Quando a Bandeira Nacional permanecer hasteada durante a noite, deverá, sempre que possível, ser iluminada por meio de projectores.
Art. 7º
1 - Quando for determinada a observância de luto nacional, a Bandeira Nacional será colocada a meia haste durante o número de dias que tiver sido fixado.
2 - Sempre que a Bandeira Nacional seja colocada a meia haste, qualquer outra bandeira que com ela seja desfraldada será hasteada da mesma forma.
3 - Para ser içada a meia baste a Bandeira vai a tope antes de ser colocada a meia adriça, seguindo-se igual procedimento quando for arreada.
Art. 8º
1 - A Bandeira Nacional, quando desfraldada com outras bandeiras, portuguesas ou estrangeiras, ocupará sempre o lugar de honra, de acordo com as normas protocolares em vigor, devendo observar-se, designadamente:
a) Havendo dois mastros, o do lado direito de quem está voltado para o exterior será reservado à Bandeira Nacional;
b) Havendo três mastros, a Bandeira Nacional ocupará o do centro;
c) Havendo mais de três mastros:
Se colocados em edifício, a Bandeira Nacional ocupará o do centro, se forem em número ímpar, ou o primeiro à direita do ponto central em relação aos mastros, se forem em número par;
Em todos os outros casos, a Bandeira Nacional ocupará o primeiro da direita, ficando todas as restantes à sua esquerda;
d) Quando os mastros forem de alturas diferentes, a Bandeira Nacional ocupará sempre o mastro mais alto, que deverá ser colocado por forma a respeitar as regras definidas nas alíneas anteriores;
e) Nos mastros com verga, a Bandeira Nacional será hasteada no topo do mastro ou no lado direito quando o topo não estiver preparado para ser utilizado.
2 - Em instalações de organismos internacionais sediadas em território nacional ou em caso de realização de reuniões de carácter internacional, a Bandeira Nacional será colocada segundo a regra protocolar em uso para esses casos.
3 - A Bandeira Nacional, quando desfraldada com outras bandeiras, não poderá ter dimensões inferiores às destas.
Art. 9º
Os mastros deverão ser colocados em lugar honroso no solo, nas fachadas ou no topo dos edifícios, competindo aos responsáveis dos serviços a aprovação da forma e do local da sua fixação.
Art. 10º
Em actos públicos a Bandeira Nacional, quando não se apresente hasteada, poderá ser suspensa em lugar honroso e bem destacado, mas nunca usada como decoração, revestimento ou com qualquer finalidade que possa afectar o respeito que lhe é devido.
Continua:
Continuação:3ª e ultima parte.
Os símbolos nacionais são bens jurídicos considerados dignos de tutela penal. Logo em 1910, o artigo 3º do decreto com força de lei de 28 de Dezembro veio determinar que «aquele que, de viva voz ou por escrito publicado ou por outro meio de publicação, ou por qualquer acto público, faltar ao respeito devido à bandeira nacional que é o símbolo da Pátria, será condenado na pena de prisão correccional de três meses a um ano e multa correspondente e, em caso de reincidência, será condenado no mínimo de pena de expulsão do território nacional, fixado no parágrafo único do artigo 62º do Código Penal».
A Bandeira Nacional representa a Nação Portuguesa e sob esta, já muito sangue foi derramado em defesa da nossa Pátria.
Este lamentável "acidente" na cerimónia oficial do 5 de Outubro, jamais se pode justificar por um mero acaso ou fatalidade. O hastear de Bandeira Nacional ao contrário, nos Paços do Concelho, em Lisboa, perante o ar embasbacado dos políticos presentes, é bem revelador do desleixo a que chegámos e da forma pouco digna que se trata os nossos símbolos Nacionais.
O artigo 332º do Código Penal pune com pena de prisão até dois anos ou com pena de multa até 240 dias «quem publicamente, por palavras, gestos ou divulgação de escrito, ou por outro meio de comunicação com o público, ultrajar a República, a Bandeira ou o Hino Nacionais, as armas ou emblemas da soberania portuguesa»; no caso de símbolos regionais, a pena é de prisão até um ano ou multa até 120 dias.
Parece-me que estas comemorações foram feitas à pressa e depressa e bem, não há quem.
A negligência também é punível por lei!
Concordo com o Horta no que respeita a uma monarquia constitucional como solução que ponha cobro a tanto despesismo e faça os salteadores dos BPN devolverem o dinheiro que aplicaram nas offshores, porém aqui mesmo ao lado, a Espanha apresenta uma monarquia nesses moldes, no entanto atravessa uma crise económica semelhante à crise portuguesa. Aliás, de momento qualquer modelo de governo que termine com a sucessão desta corja de chulos das varias áreas politicas , inclusive os instalados na câmara de Abrantes e outras, com os despesismos públicos e alivie a austeridade fiscal ao zé-povinho, será sempre bemvindo
Presumo pois que nas democracias modernas só se candidatam a cargos públicos os medíocres oportunistas que não tem realização profissional noutras áreas. Não esqueça porém que em cerimónias protocolares, o senhor Silva tenta imitar a monarquia, como por exemplo aquando da visita do Papa Bento VI. O senhor Silva como Chefe de Estado e ex. primeiro-ministro deste país é o principal responsável pelo descalabro em que nos encontramos, com o início na governação do senhor Mário Soares que foi quem abru as pernas de Portugal à CEE. Os restantes dirigentes políticos vêm por arrasto, todos saqueando mais ou menos o dinheiro deste povo que sustenta os esbanjamentos da desgovernação.
Há de facto outros mercados mundiais para onde nos podemos virar sem ser necessariamente o mercado europeu e o mercado norte-americano que são exactamente os mesmos que estrangulam a vizinha Espanha, a Grécia, a Irlanda, etc.
Não tenha dúvidas que estamos a assistir a uma terceira conquista das nações perpetrada por uma terceira guerra mundial cujo estratagema é a capitulação económica dos povos visados e cujos governantes não passam de meras marionetas nas mãos dos grupos económicos sem rosto.
Contra este estratagema só a total autodeterminação e consequente independência económica das nações!
Quanto ao caso da bandeira invertida, se fosse perpetrado por incautos jovens da música pop na flor da idade, seria sobrevalorizado, os prevaricadores tomados por lesa pátria e bateriam com os costados na barra do tribunal. Sendo praticado por um chefe de estado e um presidente de câmara, são subvalorizados ao nível do acto falhado sem significado. É o que temos mas não o que merecemos.
Olá, Artur:
Foi uma aula completa de legislação sobre o uso e não abuso da Bandeira Nacional.
Muito obrigado!
:)
Joaquim:
Uns tempos antes numa escola do Algarve o jovem Elsio Menau resolveu enforcar a Bandeira Nacional como trabalho do seu curso de Artes Visuais. O que ele foi arranjar!
Uns dias depois da inversão presidencial do 5 de Outubro, talvez inspirada no acto irreverente deste jovem, uma vez que o senhor Silva é adepto das modernices, a policia bateu-lhe à porta, à do Elsio, claro, afim de o levar a tribunal por injuria à Bandeira Nacional.
Como reparou, segundo a lógica das coisas, o senhor Silva será o próximo a ser intimado a assentar o traseiro no mocho por injuria negligente à Bandeira Nacional.
Aliás, para poupar nos honorários, no tempo administrativo despendido e nos serviços, seria recomendável juntar os dois algarvios na mesma sessão de julgamento.
oh pá, respeitema a terceira idade! o presidente está senil, o que é que voç~es querem + do homem? deixen-no socegado no lar!
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