O TUBUCOSSAURO I
Primeiro episódio
Não fosse por lá um acontecimento extra ordinário e esta crónica não teria pernas para andar nem razão de existir...
Naquela fresca e domingueira matina em que a brisa ribeirinha de Constância augurava solarengo dia, cinco aventureiros e um cão eram despejados junto à estátua do autor d' “Os Lusíadas” que sentado no seu eterno pedestal atentava o espraiar do Zêzere no Tejo, tendo esta rapaziada por missão queimar lipidosas quilocalorias e desgastar o rasto das botas durante o seu regresso a Abrantes, se bem quando inusitadamente a caminhada terminou mal p'ra caramba!
Ora vamos debruçar-nos sobre o assunto que nos mantém reunidos frente os monitores deste espaço cibernético...
Tomando as tágides águas à direita, o percurso ia-se desenrolando na descontra, ora por estradão pavimentado a lajes de cimento, ora pelos areais do rio rechassado nos transvases castelhanos...
Experiente aviador, Dakota decerto seria o elemento mais velho deste grupo heterogéneo, pessoa de cabelos curtos e esbranquiçados, com bastantes anos de tarimba às manches da profissão que de momento regateava tão merecida reforma...
De tez morena e encorpada meia-idade, botas e calças caqui com bolsos laterais, t-shirt preta, protegido por chapéu de aba larga e carregando uma mochila de camurça castanha, seus dentes alvos prendiam uma palhinha que bailava entre os fendidos e grossos lábios.
Marley, elemento cuja principal característica era os seus longos cabelos negros formando tentáculos que se enriçavam em tudo quanto era arbusto elevado ou arvoredo rasteiro, tendo os restantes caminheiros de reservar algum espaço no seu redor na medida em que, a cada movimento brusco da cabeça, seus dreadlok’s vergastavam as vistas dos mais próximos.
Envergando folgada camisa turca de ralo algodão branco e calças de pijama listradas a multicores verticais, Marley transportava o lanche e outros tantos apetrechos esquisitos numa sacola de serapilheira a tiracolo, caminhando sobre grosseiras sandálias de pescador que lhe concediam liberdade aos dedos dos pés.
Vem Djáh pr’á aqui, vai Djáh imediatamente para ali...
Com estes termos Marley chamava pelo seu trepidante cão, um negro labrador de pelo curto e luzidio...
Psiché, era a inseparável companheira de Marley, rapariga de olhos intensamente verdes e longos cabelos espigando madeixas sobre os finos ombros, entre louros, ruivos, azuis e verdes nuances, não se chegando a entender de qual miscelânea de cores seriam de facto, mistério que Marley mui ciosamente guardava para si...
Enfiada numas botifarras amassadas, a miúda vestia calças legging de lycra negra bem justinhas às curvilíneas pernocas, meneando suas ancas adornadas por mini-saia de folhinhos arrendados, concebida no mesmo tecido da blusa de Marley.
Para cima, a justíssima t-shirt rosa choque de alças bem cavadas permitia adivinhar-lhe as insinuantes linhas do esbelto tronco, mostrando-nos a perfeição do umbigo adornado com um luminescente diamante, fazendo com que as másculas imaginações lhe desnudassem os biquinhos dos oscilantes e semi expostos seios suspensos das frágeis alsinhas, quais suculentas e estivais meloas galegas... mais ou menos assim...
O que foi, pessoal?
Aquilo tinha dono e cá a Companheira mantinha-se vigilante!
Dos outros dois caminhantes, se na realidade ainda não os conheceis é porque andais bastante distraídos com as azáfamas do dia-a-dia, pois cá o Cidadão abt e respectiva Companheira não poderiam faltar a mais esta pedestrante jornada!
No asfalto, a progressão fazia-se rápida havendo dificuldades acrescidas quando se tratava de transpor troços arenosos da margem seca do Tejo.
Visto tratar-se de um vegetariano apreciador de ervas psicoactivas, Marley fixava-se em tudo quanto era plantinha que se lhe atravessava no caminho...
...e interrogando sucessivamente a Psiché sobre a fiabilidade das explicações dadas cá pela Companheira no âmbito da botânica medicinal, respondendo-lhe incansavelmente:
-“Vê lá! Ai é? Eu sei lá se é!”
Expondo uma língua maior do que a bocarra, Djáh saltitava feliz, esboçando cabriolices entre as gâmbias dos caminhantes, adiantando-se ao grupo e em rápidas correrias ia ladrando atoradas às assustadas borboletas que o driblavam em sinuosos voos.
Espantando pardais e afugentando coelhos, o labrador fizera-se num cachorro impertinente com os seus donos vociferando:
-Djáh pr’áqui!
Indiferente aos demais e apreciando pormenores da paisagem, Dakota, o robusto aviador parecia levitar nas passadas silenciosas ao ponto de sacar uns potentes binóculos das profundezas da mochila com que observou um par de flamingos rosáceos que pescavam calmamente na outra margem do rio...
O Sol despontava a meia altura lá para as bandas de Abrantes.
A certa altura o grupo foi acossado por uma matilha de cães atrevidos que deram às de vila diogo ao se perceberem que o D’jáh era para se respeitar!
Percorrendo o trilho a pé posto junto à margem, o pessoal entranhara-se numa zona remexida onde marcas de enormes rodados ousaram abrir sulcos no areal...
A aragem denunciava um intenso odor a gasóleo...
A montante vislumbrava-se uma enorme peneira, uma retroescavadora, um gerador em funcionamento e uma data de maquinarias pesadas destinadas à extracção de areias...
A paisagem mostrava-se desoladora, não havendo por ali vegetação que retivesse as margens caso o caudal engordasse.
Mais adiante a erosão era evidente, fazendo com que as lezírias agrícolas circundantes ficassem à mercê das correntes que nas zonas de inflexão fácilmente sairiam da trajectória inicial.
Na periferia, o solo apresentava-se excessivamente compactado, dificultando a infiltração das chuvas que escorreriam para o leito alterado do rio, arrastando camadas superficiais de terreno e com elas, organismos vivos.
As águas mostravam-se turvas aumentando a concentração de sedimentos em suspensão, diminuindo a luminosidade, oxigenação e ausência de vegetação circundante fundamentais à normal sustentabilidade do ecossistema fluvial, essencialmente no referente à desova, factor agravado pela contaminação esporádica de fluidos, lubrificantes e combustíveis das maquinarias cujas mucosas olfactivas tão bem o detectavam.
Está previsto que entre Vila Franca de Xira e Abrantes se proceda ao desassoreamento do Tejo com o intuito de aumentar a profundidade da corrente, devolvendo-lhe navegabilidade, mas não a extracção dos inertes no plano das margens...
Só no concelho de Abrantes há três areeiros deste género!
Vinte minutos mais adiante a margem estava escorada por molhos artificiais em betão ciclópico com o intuito de anular a força das águas que se provocassem erosão, invadiriam os campos agrícolas envolventes...
Vá-se lá perceber as políticas ambientais...
Enquanto a jusante se remexia na margem, destruindo as suas defesas naturais, a montante construíam-se dispositivos para a retenção das águas...
Progressivamente, à distância ia-se avistando o casario riodemoinhense...
Nove quilómetros vencidos em duas horas e vai daí, a Psiché desatou a cantarolar uma lengalenga incompreensíveis enquanto encharcava as botas nas águas rasas da Ribeira da Pucariça:
-Queimadas pela brisa nesta primavera aqui estais tão pouco presentes, já fostes tão claras, profundas e transparentes, mas sómente por um amor revolucionário, vossos braços água devolverá a outra represa, com as forças do comandante Che Guevara.
Das tatuagens nos pulsos, depreendia-se que a miúda tinha um fraquinho pela cultura Inca e revolução cubana.
-É os nervos... É tipos a crise dos nervos! Não liguem... De vez em quando a minha Rainha passa-se mas é boa garina. Por isso é que a trago para estas caminhadas tipos a ver se despairece uma beca. Ela stressa bué com cenas assim!
Explicou o zeloso Marley enquanto ia rematando as rastas com um fino elástico que mais fazia lembrar o arco-íris.
-Lá boa rapariga, isso é ela!
Disparou o Dakota, de rajada...
Para um tipo com os flepes sempre em baixo, quem diria...
-Yá! Tá-se bem! São cenas freak's, irmão!
-Olha-me o lorpa. O diacho do velho parecia tão sonsinho e afinal está de olho na cachopa...
Murmurou a Companheira.
-A miúda não é nada de se deitar fora...
Interpôs este praça, mastigando uma barrita energética retirada da bolsa mochileira.
-Come e cala-te!
-Nem que seja com os olhos...
-O quê?!
-Nada... Nada...
A ribeira que mais parecia uma vala foi transposta sem grandes dificuldades exceptuando Djáh que cabriolando nas águas rasas, respingou tudo em redor tendo o Marley que pôr cobro às reviravoltas do longo e negro canídeo.
Com as lezírias às nove horas, nas águas do Tejo flutuavam quantidades de flocos de espuma lembrando pudim molotov...
Três saltos do Djáh foram suficientes para refrescar involuntariamente cá o Cidadão dos pés até à cabeça...
Cruzando os braços diante do seu esbelto tronco, a escultural Psiché arrepanhou a bainha inferior da justíssima t-shirt rosa choque, fazendo-a correr por si acima!
-Bendito sejas, Djáh!
A realidade ganhara vantagem à imaginação!
Os rijos seios pareciam libertar-se do justíssimo bikini grená...
O piercing despontando sobre o umbigo realçava o seu diamante digno de odalisca das mil e uma noites e a espátula esquerda mostrava, bem tatuada, uma rosa encarnada...
-Recorda-te do décimo mandamento... “Não cobiçarás a mulher do próximo”...
Murmurou cá a Companheira...
-Também tú! Repara...No entanto desconhecemos quem será o próximo... não concordas?
-Olha! Ganha-me tino nessa cabecinha que já tens idade!...
-Sim... Sim... Isto é de se perder o juízo e esquecer a idade...
Bom... é melhor prosseguir o relato desta crónica senão o ciberleitor vai-se queixar à entidade reguladora que o Cidadão abt escreve cenas bué da longas.
Artilhado dos seus potentes binóculos, Dakota perscrutava o horizonte sem se aperceber dos acontecimentos que se iam desenrolando na sua periferia.
Atascando-se na areia, as botas entrecortavam os rastos de pneus que serpenteavam à sombra do caniçal...
...enquanto o Sol abrasador vergastava as costas dos caminhantes fazendo o trilho mais penoso enquanto ladrando desalmadamente, o negro labrador perseguia um coelho que se escapuliu algures entre as giestas sarapintadas de florinhas amarelas.
Dois quilómetros e quatrocentos metros de irregulares passadas foram suficientes para se avistar os telhados do casario de Rio de Moinhos...
As garrafinhas de água secaram até à última gota...
Djáh perseguia um gafanhoto que se lhe esquivava em pequenos voos rasantes...desaparecendo mais adiante numa inflexão entre os caniçais...
Fez-se silêncio...
Na intimidade, cada pedestrante sonharia com um almoço diferente, desejando que em breve terminasse a penosa caminhada em que se envolvera...
Ouvindo-se forte restolhar entre as canas, o silêncio foi subitamente interrompido pelos ganidos do labrador...
Algo não lhe teria corrido de feição...
Poucos segundos depois, de cauda entalada entre as patas posteriores, na curva ao fundo do trilho, o canídeo surgiu disparado, enveredado numa correria nunca dantes vista, e depois estacando atrás do grupo!
O animal tão brincalhão e corajoso mostrava agora com um medo terrível de qualquer coisa que encontrara mais adiante...
Também o grupo reduziu o ritmo da dolorosa passada, não fosse por lá o Diabo tecê-las...
Quem iria á frente abrir caminho?
Pois claro que tinha de ser cá o arrojado Cidadão sem antes ter ligado os sensores da máquina fotográfica digital... e ao dobrar a derradeira curva de canas, o que avistou?
Um enorme bicharoco emergia das águas do Tejo, apontando a sua bocarra em direcção à aldeia de Rio de Moinhos!
Aquele colosso pré-histórico mediria cerca de seis metros de altura!
Havia que ir correr avisar as pessoas da aldeia sobre o perigo que as espreitava!
Como seria possível que aquele monstro tivesse chegado até ali?!
Houve que recuar três passadas para poder avisar os restantes elementos que em silêncio aguardavam ansiosamente pelo resultado da investigação...
Não sabendo bem se da sede ou se do susto, as cordas vocais embargavam-se nas consoantes!
-Um gonstgro! Esgá aguém um gon...stgro a erguer...guirr ga ág...rua!!!
-Ó homem, tenha calma!
-Gagnho galba o cagúdo! O cagúdo é gue gagno galba! Vão agui bais á brente e gueixam de gão é guebarde!
-Eiiia ganda nóia, meus! O menzinho tá tipos disléxico! Tá parece que levou uma pancada na cabeça ou controlou tipos cenas fixes do Armagedon!
-Grr... rr... rrr... Béu!
-O amigo não bateu uma foto?
-Gader uba fodo goisa denhuba! Gá lá fodê gader a tofofraguia gue fod pacaz!
-Ao menos fala direito que não se percebe nada do que dizes!
-Gader uba tofo! Gader uba fodo! Gader uba dofo! Gão de bercegue gada go gue guido?!Gá, guechem-se atuiande! Gá! Angôr! Gá! Gá!
-Eiiia, ganda nóia! O mano treme bué da repentes como ganjah verde! Tá mêmo ressacado tipos na purificação do Leão de Judah! É cenas da Babilónia!
Foi assim que o grupo se chegou adiante, conservando-se cá o Cidadão de cócoras, agachado junto aos juncos ressequidos...
"Taw!" 'Taw!`" "`"Taw´"
??Soaram três estampidos!?!!??
O labrador que ganhara coragem ousando avançar à retaguarda do grupo, mais uma vez voltou a passar na bisga, em sentido contrário, fazendo com que cá o rapaz caísse de costas!
Mais tarde o Cidadão inteirou-se que o Dakota se socorreu do revólver que trouxera consigo!
O Cidadão acabara de perceber a origem da espuma acastanhada que flutuava sobre as águas, grudando-se nas margens...
Seriam naturalmente dejectos achocolatados provenientes daquele colossauro!
-Ó fessoal! Gá fá ganse? Dalhas-nos Veus!
Imperou de novo, o silêncio!
Às páginas tanta fez-se sentir uma voz gutural recitando qualquer coisa mais ou menos assim:
- "Um dia surgiu entre as nuvens brilhante e flutuante um enorme zeppelin que pairou sobre os edifícios e abrindo dois mil orifícios com dois mil e um canhões assim.
Quando viu nessa cidade tanto horror e iniquidade resolveu tudo explodir mas até poderia evitar o drama se aquela formosa dama o servisse nessa noite.
A dama era Geni, mas a Geni não podia ser porque foi feita para apanhar e boa para ser cuspida e Geni dava-se a qualquer um.
Tú és maldita, Geni...
Atirai pedras à Geni...
Atirai pedras à maldita Geni...
Vai com ele, vai Geni, vai com ele, vai Geni, tú podes salvar-nos Geni.
Tu vais redimir-nos porque serves a qualquer um, Geni.
Bendita sejais Geni!" Pater, filius, spirictus sanctus. Amem!
Geni... Geni... Geni... Geni... Geni... Geni...
A cantilena soava a Chico Buarque de Holanda...
Prontos, caro ciberleitor!
Isto vai-se alongado p’ra caraças e cá o Cidadão abt tem os dedos completamente dormentes de tanto teclar!
8 comentários:
Amigo cidadão abt:
Parabéns à companheira e...fico a aguardar o próximo episódio ...que promete...
Cumprimentos.
Olá Caro Cidadão abt. bom dia:
E cá temos mais uma aventura com palpitantes cenas onde nos deixam sempre na expectativa de ver o que vem a seguir com uma certa ansiedade apetecida.
O TUBUCOSSAURO:
Bahh... Logo o título promete ser coisa expectante, pois não é caso para outra coisa.
Acontecimento (Extra Ordinário) mais uma dica para que o suspense se mantenha no espírito de quem acompanha estas façanhas vindas daí desses lados.
Logo na entrada em que 5 aventureiros e um cão eram despejados junto à estátua do autor d' "Os Lusíadas" pensei logo cá para comigo:
Bem, isto vem aí mais uma palpitante aventura onde o perigo e os acontecimentos por certo vão nos deixar pendurados no passo a passo aqui debitado pelo que se desenrolou no caminhar de uma história fulgurante.
Lendo este primeiro episódio a coisa propõe ficar pendente nos que a seguir virão.
Começando pelo queimar das quilocalorias onde se pode ver ponto a ponto e canto a canto por onde se passa, logo aí é caso para que o ínfimo pormenor não possa escapar na aventura ditada.
Os locais da aventura até são propícios a isso e, os acontecimentos narrados na forma em que aqui se apresentam, dizem bem que há coisas onde a expectativa se prolonga a cada passo.
Quando aqui li (experiente aviador Dakota) até pensei assim:
Ena pá, não me digam que esta aventura até meteu o célebre e resistente avião Dakota que foi um baluarte muito grande no desempenho de grandes transportes militares dos anos 60 da guerra no Ultramar mas não, foi talvez uma pessoa calejada destas andanças e que, ao seu tino nada escapa.
Depois, vê-se o relato da aventura onde as peripécias e os obstáculos apresentados surgem de trepidantes casos narrados no texto onde se espera coisas que ficam na história de vida de cada pessoa.
Ao que se lê pelo que se passou, a coisa é de esperar por uma curiosidade expectante, pois quando assim é, fica na memória e no livro da vida o palmilhar de grandes cenas deambulescas que enriquecem o espectro humano do nosso ego.
Mas deste episódio que promete dar asas a uma resistência do querer pelo poder físico de cada pessoa se destaca várias peripécias em que a mais sonante se avizinha logo no que aqui se relata:
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-Yá! Tá-se bem! São cenas freak's, irmão!
-Olha-me o lorpa. O diacho do velho parecia tão sonsinho e afinal está de olho na cachopa...
Murmurou a Companheira.
-A miúda não é nada de se deitar fora...
Interpôs este praça, mastigando uma barrita energética retirada da bolsa mochileira.
-Come e cala-te!
-Nem que seja com os olhos...
-O quê?!
-Nada... Nada...
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eheheheheheh..
Bué da fixe...
Venha o próximo que este está digerido mas, o que é certo é que:
(Os olhos também comem)!..
Xua xau, saúde e força na tecla, pois se os dedos adormecerem, água quente e sal dão energia à circulação manual.
Cidadão:
Heterogêneo, heterosexual e extra ordináriamente policromático!
Uma viagem periclitante pelas margens do Tejo e relato digno de um guião!
Cada frase susenta-se a si própria.
Ao iniciar-se a leitura jamais se solta o interesse até ao final do episódio.
Fico em pulgas para saber o desfecho deste enredo que até meteu tiroteio pelo meio.
Tubucossauro? Está bem observado, sim, senhor cidadão!
;)
Caro cidadão:
Desconhecia a exploração de mais esse areeiro na margem direita do tejo.
Está lá há muito tempo?
É mais uma intervenção nefasta do homem na natureza em que os interesses económicos se sobrepões às fragilidades do ecossistema.
Tenho pena de não ter participado nesta sua aventura que deixa ficar água na boca.Votos de um próximo episódio mais intenso senão idêntico, e que a brincar, sobretudo tudo nos convida a reflectir sobre coisas sérias.
Excelente!
Maria Marques:
Cá a Companheira agradece as felicitações!
Como a aventura era extensa, foi necessário dividi-la em duas fatias!
Divirta-se na leitura!
Aqui-Ali-Acolá!
Cabe agradecer-lhe o ter dispensado tanta concentração e entusiasmo a esta aventura!
A contracenar com o turbulento Dacota DC -3 havia outra aeronave bimotora mais estável, com cauda dupla, o Nord 2501 – Noratlas que despejava pára-quedistas às carradas!!
Sempre expectante é um bom sinal!
Passe bons momentos à conta cá do Cidadão!
Ciber Joaquim:
Visto do tal ângulo parece-nos mesmo um bicharoco feio e dá-nos que pensar como são tratados os nossos impostos.
O que é que se há-de fazer!
E quando se põe a imaginação a funcionar... Aqui D’el Rei!
É uma questão de se juntar a utilidade prática às questões ambientais e á política despesista da autarquia!
Tubucossauro será um primo afastado do Tiranossauro Rex, o carnívoro pré-histórico devorador das demais espécies!
Se bem reparar, são semelhantes as dimensões de ambos!
Coisa para ocupar cinco a seis metros de altura e treze a quinze metros de envergadura!
Passe bem!
Fátima:
Este areeiro tem mais ou menos uns três anos de existência!
Para participar nas caminhadas pela região de Constância poderá inscrever-se no Parque Ambiental de Santa Margarida! Realizam a média de uma em cada mês.
Não vá porém a contar com tanta intensidade e aventura pois essas particularidades são reservadas à equipe cá do Cidadão abt!
Em falta de melhor, contente-se com as boas leituras!
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