O GENKAN
O genkan consiste num espaço físico e psicológico de transição entre o mundo exterior e os santuários escolares.
Nos Centros Escolares de Alferrarede, Bemposta e Rio de Moinhos, o genkan está delimitado por estes gradeamentos.
Manda a cultura do Império do Sol Nascente que ao transpor a zona genkan, se troquem os sapatos e os ideais pelas tamanquinhas do anfitrião, razão para que os tanakas devam trazer as unhas cortadas e os pés bem lavados e desodorizados, caso contrário...
-Banzai!!!
Devido às características dos pavimentos pouco resistentes ao atrito causado pelos sapatos do pessoal docente, dos auxiliares e dos alunos, e porque a irrequietude das criancinhas deixaria negras impurezas e péssimas sujeiras nos imaculados uchi dos centros escolares cuja alvura nos evoca o imaginário celestial, ordenando a autarquia abrantina que se gemine este princípio importado de Hitoyoshi, para tal fornecendo quatrocentos pares de sabrinas brancas de todos os tamanhos e medidas aos seus utentes.
Desculpem o inconveniente. Quando o Cidadão pensa em sabrinas, surge-lhe este reflexo pavloviano!
Boys Boys Boys
Um negócio em vias de expansão na região de Abrantes.
Sugere-se a distribuição de quimonos ao pessoal para o incremento do wado-ryu, uma arte marcial bastante popular nas ilhas nipónicas.
Os papás não se atrevam a transpor a zona genkan dos centros de produção de pálidos jovens vulneráveis às agressões ambientais cujos tatami's se pretenderiam resistentes às vicissitudes próprias da idade, tendo que aguardar pelos pupilos no exterior.
Será imprescindível criar um departamento de anti-histamínicos, bronco-dilatadores e corticóides em cada centro escolar e, In shaa'Allah tais princípios se estendam ao fornecimento de material didáctico individual, imprescindível ao bom desempenho dos alunos.
Registe-se um lapso na implementação de túneis esterilizadores das criancinhas na zona genkan, para que os vírus sazonais e outros intrusos que tais não se atrevam a invadir os três uchi escolares!
O soto termina aqui!
Ainda assim se a autarquia abrantina aplicasse esta medida fundamentalista no Centro Escolar do Tramagal, pouparia uma das sabrinas nos 1,8 leitores que pretendam consultar o pólo da biblioteca municipal, na medida em que com a aplicação de alguma racionalidade, o oito décimos de leitor decerto será perneta!
Resta saber se seria a da esquerda ou a da direita...
8 comentários:
Bom dia Caro Cidadão abt.
GENKAN:
Mas por cá também há disto? Ora bolas e eu a pensar que andava actualizado nas modernices do mundo moderno e afinal (Nicles Batatoides).
E as Sabrinas vem de Hitoyoshi?
Mas que surpresa tão genial num concelho tão desprovido de outras matérias mais importantes para quem nele habita!..
Faz lembrar aquela frase muito corriqueira que fala assim:
Puxa a manta para tapar a cabeça mas os pés ficam de fora.
Serão efeitos de novas conquistas vindas de Hitoyoshi que se estão a entranhar cá pelas bandas do concelho?..
Humm..
Boys Boys Boys, que até a vista fica turva ao ver tanta beleza!..
Bem, o aviso está feito, Sabrinas e Quimonos à maneira para galgar a vedação e não poluir o espaço atribuído a tal fim.
E tanta impureza que salta à vista do cidadão comum por essas ruas fora onde se agarrando as solas dos sapatos são transportadas para casa sem que saibamos certos perigos que nos acompanham!..
Pois é, haja feeling para isso senão, a contaminação vem atrás de nós.
Império do Sol Nascente, mais um título para talvez um novo nome de uma rua cá do burgo, não acha boa ideia?.
その時間がないの鍵を強制します。
Ó bem humorado Cidadão;
Neste dia dedicado à Mulher atrevo-me a observar que nesta câmatra liderada no femenino, estamos perante um fundamentalismo bem típico do 'género'.
São enormmes as preocupações com uma casa nova!
Há que tomar cautelas como os soalhos e será uma doença qualquer risquinho que por enquanto neles se faça...
Com o tempo isso passa.
Aqui-Ali-Acolá!
Será que os passeios e as calçadas pedonais de Abrantes são idênticos às congéneres de Hitoyoshi?
Para tirar as dúvidas, nada melhor que a vereação calçar as sabrinas para nelas caminhar!
Se o ciber clicar em“-Banzai!!!” irá descobrir uma reportagem transmitida pela TVI onde nos calcanhares das sabrinas se vislumbra um símbolo algo semelhante ao logótipo dos Jogos Olímpicos.
Os 400 pares de sabrinas podem ser uma parte do contrato de aquisição dos revestimentos brancos para um chão pisado por crianças irrequietas!
Construindo-se rápidamente um estaminé e porque depressa e bem não há quem, é que no melhor Hi-Tech poderá cair a mais pequena nódoa sempre merecedora de rectificação!
Muito obrigado pelas suas úteis sugestões, caro Aqui-Ali-Acolá!
Olá caro Joaquim...
É capaz de estar certo...
Em caselas, de quando em vez o Cidadão também se debate com o mesmo género de problema...
NESTE DIA INTERNACIONAL DA MULHER, PARABÉNS A TODAS ELAS!
SEM EXCEPÇÕES!
:)
Cidadão:
E porque não noticiar da seguinte forma:
A Presidente da Cãmara de Abrantes foi às compras ao mercado semanal do Japão de onde trouxe 400 pares de sapatilhas...
Olá, Fátima:
Assim a notícia seria demais evidente e este post ficava sem pilhéria!
Boas Cidadão,
Realmente, caro Cidadão, não consigo perceber a razão desta opção. Nunca ouvi falar de tal coisa, cá nos nossos ocidentes. Suponho que as tais sabrinas não terão saído em conta. Para além disso, interrogo-me se cada aluno terá para sí um armário para guardar as respectivas e o restante equipamentoescolar e pessoal. Interrogo-me também, se todos os anos serão compradas novas sabrinas para evitar problemas de "higiene" ortopédica e de pele.
Posso estar errado, mas isto parece-me ser apenas uma mariquisse.
Por outro lado, os pais tem que se habituar a levar as criancinhas à hora certa à escola, porque se o fizerem mais cedo terão que esperar na rua (passeio-estrada) faça chuva, sol, vento, geada ou o que quer que seja, isto se não quiserem, ou não tiverem dinheiro, para pagar a ocupação de tempos livres das crianças.
Para finalizar, Abrantes não está geminada com uma cidade japonesa?
Cumprimentos
Amigo Tramagalense:
Tal como observou o Joaquim, esta dos 400 pares de sabrinas deve ser uma cena passageira, porquanto as cerimónias oficiais de inauguração dos centros ainda estão por acontecer e seria um bocado a despropósito os convidados darem com o pavimento branco, uma espécie de linóleo, pejado de riscos negros resultantes das cabriolices feitas pelos pés dos piquênos atletas!
Tendências colhidas em Kawasaki e Hitoyoshi!
Mais adiante serão importados fungicidas para combater as dermatoses e contratada uma podologista para os tratamentos em cada centro escolar!
Passada esta obsessão feminina, por efeito de banalização e saturação, tudo cairá no esquecimento!
Mande sempre!
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