O CROCODILO II
Segundo episódio
Aquela ladeira era mais íngreme do que a do Pico Souto. Imprimindo impulsos corporais na traquitana vermelha Ferrari, cá o Cidadão conseguiu sair dali para fora, verificando mais uma vez que o mundo é feito de altos e baixos e que para maioria das pessoas as subidas parecem mais íngremes do que as descidas... tudo isto em busca do crocodilo perdido, cuja crónica foi aberta no episódio anterior. Para o ciberleitor que só agora deu com este blogue marado cá do Cidadão abt, faça o favor de ir até este sítio, caso contrário ficará a apanhar bonés!!!
Chegado ao alto da povoação da Cabeça Gorda, à esquerda da rua este praça reparou numa casa protegida por um muro em alvenaria forrado a lajes de pedra tosca, encimado por gradeamento verde garrafa e dois enormes portões... decerto que com todo aquele aparato, ali não entraria lagarto! Meditou se valeria a pena atalhar até ao Souto ou se seguir pelo asfalto... Optou pela segunda hipótese uma vez a Coty estava equipada com pneus de rasto cada vez mais slik... e não fosse ele poder baldear por aqueles carreiros abaixo, o bom senso falou-lhe mais alto, voltando à direita em direcção a um edifício a modos que esquisito a espreitar no meio do pinhal, que anteriormente lhe houvera chamado a atenção...
O que seria aquilo?
Foi freando até conseguir dar meia volta, estacionando a Coty vermelha Ferrari junto aos portões que complementavam uma dupla vedação em rede...
Hummmm...
Ali havia gato...
Lá de dentro não saía ruído algum...
Uns quantos silos perfilavam-se à retaguarda daquelas instalações...
O alçado principal era parcialmente revestido a tijoleira vermelha com postigos pequenos... protegidos das vistas indiscretas por persianas brancas...
“SMA” era a inscrição ostentada... junto ao telhado...
Hum... “S” de saurus... “M” de mandíbulae... “A” de alligatoridae...
Uma organização secreta... portanto...
E... “Saurus Mandibulae Alligatoridae” seria o lema daquela organização!!!
Ah! Um viveiro dos sáurios... querem lá ver?
Chegando mais perto... aquilo não cumpria as normas legislativas em termos de segurança contra incêndios florestais porquanto a vegetação não se conservava afastada nos tais cinquenta metros...
Só uma explicação seria viável...
Para dissimular a presença dos crocodilos quando os libertassem para apanharem algum sol... sim... porque estes bichos necessitam do aquecimento solar para eliminarem as matérias orgânicas que se lhe vão desenvolvendo nos intervalos das escamas... limbos, algas e assim...
Ali, seria o local exato...
Que nem se avistaria a partir dos satélites espiões nem no Google Map’s...
Os bichanos passariam dissimulados, entre os troncos e a sombra dos pinheiros...
O ser humano era inteligente...
-O que quer daqui?
-Dããã...ssse!
Cá o Cidadão abt não se tinha apercebido deste homem novo de pele clara e um bocado cenoura, de cabelos alourados ondulantes ao vento...
-Olhe... veja bem que andava à procura do crocodilo!
-Ah! O que foi avistado na barragem do Castelo do Bode? Tem pouca sorte porque aqui é a estação elevatória de tratamento e monitorização da água que posteriormente é enviada para o concelho de Abrantes.
Não... afinal aquilo não era um viveiro!...
Pois... em casa de ferreiro, espeto de pau...
Aquilo era do Estado, da Câmara Municipal, da Ambientabrantes, dos Serviços Municipalizados de Abrantes ou uma cena do género, logo prescindiria das normas elementares de segurança... concluindo-se que as leis florestais se restringem às entidades privadas. Se chegasse ali um incêndio florestal... ou aquilo seria auto-suficiente espirrando água por todos os poros ou os fregueses iriam sentir o agravamento da facturação do bem essencial, com os encargos inerentes à recuperação das instalações.
Ala que se faz tarde e a barriga começava a dar horas... soavam as treze badaladas de um sino... algures!
Dar o impulso ao pedal de arranque... um dois... três... e mais outro...
Prontos! O piston entrou em funcionamento, debitando umas baforadas de fumo, porque os gajos das bombas de combustível têm a mania de fazer a mistura a 6%, passando o motor a cagar óleo por todo o lado até entupir o miolo do escape!
Ora bem... Como o sistema de GPS orientado por uma gaja lá em cima no Po-Sat não se adaptava à Famel por esta estar desprovida de pára-brisas condigno onde se lhe pudesse cravar a ventosa, a navegação foi feita com Bioucas pelas 9 horas e a igreja das Fontes o longe...
Rumando à Carreirinha do Mato...
Mais uma descida e outra subida...
Finalmente chegado ao Souto!
Hum... pela quantidade de vegetação silvestre que brotava nos quintais de algumas habitações bem se poderia concluir que parte daquelas gentes era devota da Senhora do Tojo... que era a Dama daquelas paragens.
E porquê procurar o crocodilo no Souto?
Fundamentalmente por três razões...
A primeira, porque bem perto dessa aldeia se localizava a tal ermida da Senhora do Tojo com forte cariz espiritual e que daria novo alento para este praça enfrentar as buscas seguintes. A segunda, porque havia a esperança de por lá encontrar um sábio da construção, pessoa que se candidatou às lides camarárias de Abrantes, supondo-se que muito teria para desabafar sobre lagartos... seria a pessoa indicada para encaminhar este desgraçado até ao ninho dos répteis... E a terceira porque a rapa de fome apertava cada vez mais!!!
Era hora de manducar qualquer coisita porque um homem não é de ferro e o ratito instalara-se definitivamente nas entranhas!
Cá o Cidadão foi desaguar num Adro com um Coreto azul e branco e a torre sineira da Igreja de São Silvestre por detrás...
Estacionado o veículo no descanso central junto ao Coreto azul e branco e como aquelas gentes lhe inspiravam confiança, deixou o penico amarelo secar os suores no farol e a mochila cor-de-rosa com o ursinho Pooh repousando sobre o selim, sem antes ter passado a carteira para o bolso dos calções...
Era perceptível que o meio envolvente se inspirava numa arquitectura mourisca... a torre, o coreto, as casas brancas... e o café!
Tudo aquilo evocava a presença dos mouros bem antes de Dom Afonso Henriques e do Sargento Dupont terem ali dado entrada!
Pensando em entradas, foi precisamente isso que este praça fez naquele café com uma pá de Aljubarrota pendurada à porta, talvez para o caso do crocodilo dali se aproximar...
Aquilo sim... era uma boa idéia... portas reforçadas com duplo vidro e umas pegas enormes em metal cromado... com uma câmara de video-vigilância... e quatro cadeiras para lhe fazerem a espera.
Gente permanentemente de prevenção ao animal...
Ali, o bicharoco não teria grandes hipóteses!
Se o dinossauro aparecesse de bocarra aberta mostrando uma dentição brilhante, qualquer transeunte deitaria unhas ao cabo e malharia cachaporra no animal até chegarem os géninhos!
Dentro do estabelecimento, como este praça tinha o tempo a escassear-lhe nos neurónios, pediu uma dose de Kaviar bem regada a Dom Perignon que consiste num champagne francês da Moet & Chandon...
Não tinham!
Sugeriram o prato de lagostins do rio degustados com Alvarinho verde... bem gelado, optando este rapaz por saborear um pires de caracóis aconchegados a côdeas de pão caseiro e regados por uma loira molhada, fresquinha e bem espumosa...
Ooop’s...
Outra vez aquela horrível fixação mórbida a extravasar-lhe do subconsciente...
Era esta imagem, e não a anterior...
Manjado o acepipe e paga a dolorosa, chegou aquela hora horrorosa em que se vem para o Adro e se dá com uma luminosidade do camandro, ficando-se completamente pisco!
O raio da fotofobia estava a dar-lhe à força toda!
Um destes dias haveria que comprar uns Rayban... só ainda não o ousara concretizar porque as preferências oscilavam entre estas cangalhas e os Gucci!
Adiante, aquelas senhoras de idade praticando o desporto radikal do downloadding, davam ar de populares e sapientes idosas...
Talvez elas fornecessem alguma pista sobre a coisa...
-Boa tarde... minhas senhoras... se me permitem vou directamente ao assunto...
-O que é que o senhor queri?
-Desculpem... procuro o crocodilo...
-Ai precura um corcodilio? Vá ter com aqueles senhores que eles lhe vendem um, ou talvez lhe expliquem onde os possa encontrar!
As senhoras foram espontâneas...
Cá o Cidadão abt dirigiu-se até junto de um homem magro com tez morena, de cabelos molhados e escorridos para a nuca, camisa branca, desabotoada, mangas arregaçadas e calças pretas de um clássico bem vincado, calçando sapatos de sola... decerto seria uma pessoa das lides do rio, bastante habituada a apanhar sol, um pescador tradicional... ou coisa assim...
-Boa tarde... aquelas senhoras além adiante indicaram-me que o senhor sabe explicar algo sobre os crocodilos...
-Boa taáardii! Vossemercêi procura um crocudili, éi? Venha cái que eu mostro-lhi! Tenhúú práli tantis! Até tenhu-lus cã bocábertãããn e tuuduuu!!!
Que sotaque mais estranho, o destes pescadores... não conseguindo disfarçar os ímpetos dum entusiasmo efusivo, o homem de tez escura encaminhou-se na direção da igreja...
-Orãn... Sinhõri... chegui àqui à carrinhãn...
Foi assim que este praça deu inicio a mais uma tentativa de deslindar o caso do crocodilo perdido... ou o homem já o teria capturado... ou...
-ÓòÓooo Mariiâããn... Véin aqui mostrári a mecradoriãn ao sinhôri!
Pois bem, agora o homem de tez morena abria as portas posteriores de uma enorme furgoneta branca...de par em par.
Houve necessidade de chegar mais para trás, não fosse o caso do bicharoco sair de lá disparado, vergastando tudo e todos com a cauda... São bichos imprevisíveis... estes lagartos escamados...
-Aiii??? Sinhôôôr! Nã tenha mêêdi... Chegue-si adiããntiii!
Com cautela, este praça foi-se chegando ao estribo do furgão... Coisa impressionante!
Nunca houvera visto nada assim!
Decerto que aquilo seria um viveiro ambulante!
-Ó Mariãããn... puxamããlin d’aquelas caixããns...
Já a dona da cintura larga, cabelo apanhado na nuca, ar exótico e vestes escuras compridas até aos pés cobertas por um avental colorido e debruado a renda, tinha dado um pulo determinado para dentro da caixa fechada daquela furgoneta entranhando-se num corredor entre caixotes de cartão...
Com o cheiro a cebola e o calor que vinha do interior, deveriam estar ali as incubadoras ambulantes dos bicharocos... sujeitos ao respectivo aquecimento permanente...
Provavelmente ovos de crocodilo no chôco... prestes a entrar em ebulição.
De súbito percepcionaram-se gemidos vindos da cabine... era isso... os sáurios recém nascidos seriam levados para frente da viatura afim de se ambientarem aos humanos... que assim os amestrariam...
Administrando-lhes o cheiro a cebôlo, treinavam-nos a verter lágrimas de crocodilo...
-Orãã áábri aí essa caixããn... Ó Mariãããn...É aí quelas estãúm?
-Éi, pois!
Mergulhando as mãos no interior do caixote de cartão e com uma má vontade fenomenal, a senhora vai de tirar uma parga de camisolas de cores diferentes, umas lisas e outras às riscas...
Querem lá ver que os animais vêm embrulhados na roupa para disfarçar... o cheiro... ou seria para se poderem conservar mais aquecidos?
Ovo de crocodilo ou sáurio robusto, algo estaria prestes em sair daquele caixote creme...
Metia uma certa impressão como aquela senhora enfiava as mãos nos fundilhos sem mostrar receio em ficar com os dedos trucidados!!
Há mulheres de coragem... sim senhores!
-Diga cá... a senhora não tem receio... de meter aí as mãos?!
-Aqui têinn, sinhôriii!
-Mas isso... são camisolas! Carais!
-Aiee... nã era o que o sinhori queriãaãn?
-???
-Atão?
-Camisolas?!
-Nãã sinhôriii!! Póóóluuus! Um póóluuzinhu de marcããã!!!
-Não! Eu procuro um crocodilo com cauda dentes e tudo! Um animal ao vivo, vindo de África... ou da Amazónia!... Está a perceber?
-Um póluuzinhuuu da lacosti!!! Ora vêja si gostããã deeesti!! Há-los aqui com o crocodili de bocãã ããbéértaããn e com a boca fichadããn!Veja se esti lhi sérviiin!
-Mas... não queria comprar camisolas... o que eu procuro é um crocodilo que as pessoas dizem ter avistado nas margens da barragem!!!
-Aiiie... lagarti, lagarti, lagaaááártin!! Isto nã são camisolãns... isto são póluus!
-??????
-Mariããn... eli há cá com cada umãããn! Queris lá veri que o home precurãn um crócudili di vérdáádiiin???
-Exquemunga-o, ó hómi! Exquemunga-o que êli nãã éi bôan rêinz!
-Olhãn, vai masséi vêri do garôtu à cabina qui está pra lá a berráári!!
-Ò sinhori... nã leva umãn cuéquinhãn?! Ólhi qui são barátas!
-Vai maséi vêri do garôtu à cabinãn... já todiiissi!!!
-Ó sinhori e ma calcinhãn? E uma calcinhãn... vá lá!
-Olhá criançã, mulhériii, qui na pára de chorárii!
-São umas calcinhãns leviiis!!! É tudu de marcããn!...
-Óh muléri! Agora túú! Vai lá ver da criançãã... maséiii!!
-Aiiiee sinhôres??? Querem lá veri qui o hómi teve este tempu tôdu práqui a zombari cagentii!
-Oiça cá! Vossemecêi vai-se assim emborãn só com os boxer’s vestidús e uma camisolinha dalçãns??? Mas diga lá, afinali o que queriii daqui!!!
-Procuro um crocodilo dos grandes!
Aiii Mariiãn! Mostra aí essas tishãrtis da caixa piquênãã ao sinhôrii!!
-Não quero comprar nada!
-Vejãã!! Esta pretããn assenta-lhe bêin!!!
Entretanto a esposa do senhor pescador, de dentro da caixa do furgão esticava entre os dedos das mãos uma t-shirt preta com um boneco verde estampado, exclamando a plenos pulmões:
-Levi estãã!
-Não quero! Se esse tecido fôr à maquina de lavar, encolhe com a temperatura e deixa de me servir!
- Aiii sinhôri... Isto é artigú dú bôum!
-Então... e o que diz aí na etiqueta?...
-Hulk, sinhôrii!...
-!!!
-Ómenes fique lá com uma camisolinhã de malhãn... ólhi que é de pura lãn virjêin!
- Quer dizer que o pastor era cioso com as ovelhas?...
-O quêi !?!
-Óh home, dexá-lo iri, quele nã vai lonji, láissenãúún!!
Ala para o celim da motoreta, pôr a máquina em marcha, que surpreendentemente pegou à primeira tentativa, rumando à Senhora do Tojo para lhe agradecer as sortes deste praça e pedir-lhe que lhe desse uma luz, um sinal, ou um indicio que o auxiliasse na descoberta do crocodilo perdido... talvez por lá encontrasse aquele senhor que sabe tudo e foi vereador dum pelouro de Abrantes...
Atravessada a rotunda à saída do Souto para quem sai ou à entrada para quem chega, este praça seguiu a direcção indicada pela placa...
Aquilo terminava num largo de terra batida, em que de frente havia outro Coreto com a ermidinha plantada à direita...
Humm...
Arcos de volta perfeita embutidos em paredes brancas realçavam um estilo muçulmano de primeira água... uma cornija amarela rematava o telhado, realçando o conjunto... aqueles muretes corridos... que serviriam de bancos para os devotos neles descansarem... vendo mais de perto, no hall interior do alçado principal, destacava-se um par de portadas em madeira ladeadas por duas colunas sem base, em alvenaria simulando o mármore escuro que terminavam em dois capitéis suportando um entablamento com arquitrave, friso e cornija, encimadas por um frontão triangular em simetria bilateral, tudo em madeira... o tom amarelo intenso aplicado nestes últimos elementos evocava o Budismo...e as arquitecturas orientais... aquela côr descontextualizava-se do conjunto da edificação...
Na sua conceção inicial, talvez o entablamento sobreposto ao pórtico se mantivessem ao natural...nos tons de castanho ou creme, consoante a natureza da madeira utilizada.
Concluindo a síntese analítica à arquitectura da ermida, neste templo deparamo-nos com uma fusão entre o Helénico, o Mourisco e o Búdico... um budomouriscismo ou um mourobudismo helénico... que inté um gajo tinha dificuldade em balbuciar! Faltavam por ali umas amendoeiras, uns ramalhetes de Ikebanas com três pauzinhos... e quiçá, dois balões chineses pintados a vermelho com dragões dourados completassem o ambiente espiritual.
Por ora a crónica vai longa pr’a caraças e este praça está farto de digitar!
Se quiserdes saber mais notícias sobre a busca do crocodilo perdido, demandai o próximo post, aqui!
4 comentários:
Oi Cidadão abt, continuando:
C'um catano onde vc já anda.
Veja lá o que vc descobriu,
A estação elevatória de tratamento e monitorização da água que posteriormente é enviada para o concelho de Abrantes e as condições em que aquilo se encontra sendo nós os pagantes a bom preço por uma coisa dos modos em que tal se encontra.
Só por isso a aventura já mereceu a pena, assim mais bem informados ficam os que por aqui passam das condições em que as coisas estão por esta terra e arredores.
Não contente com isso, queria Lacosti por pouca grana hein!..
He..he..he.. que ganda cena, neste mundo apanha-se cada cachola que até a mona fica sem controle.
Mas apesar de tudo, resta o consolo de ir descobrindo coisas que talvez não estivesse no seu imaginário, e sendo assim, é mais
umas cenas bué da fixes que ficam para o historial das recordações aventurescas onde com a V2 faz história na vida corrente que o tempo nos dá.
Esperando pelo próximo episódio, vamos lá ver que bicho sai daí desse rio que está já a fazer história.
Boas pesquisas e força na tecla para se ver o tamanho do Bicho.
Inté.
Entre a ficção e a realidade, excelente relato!O concidadão envolve-nos no ambiente como se lá estivéssemos ao vivo. É a antítese da opulência que muitos de nós pretendemos viver. Revelador de que a imaginação do ser humano é infinita!
Continue!
Ciber Aqui-Ali-Acolá!
A V2 faz história desde o momento em que foi sugerido o nome para a marca!
É uma FAMEL! Não se esqueça!
Agora não há tempo para bitáitar mais, porque o bicho não espera!!!
Lol! Lol!
Artur:
Os seus comentários são um barómetro de como os objectivos da mensagem estão sendo alcançados!
Gracias!
Enviar um comentário